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O avião havia decolado de Johanesburgo, na África do Sul, e viajava para Tripoli, capital líbia. O modelo da aeronave era um A330-200, da Airbus, e a companhia já disse que ajudaria as autoridades nas investigações.
Segundo funcionários da Afriqiyah, havia passageiros de diversas nacionalidades, entre eles sul-africanos, alemães e holandeses.
"Todos os passageiros morreram, exceto por uma criança", disse uma fonte do governo no aeroporto de Tripoli. O ministro dos Transportes do país, Mohamed Zidan, disse que o sobrevivente é um garoto holandês de 10 anos. "O garoto está em boas condições e passa por exames no hospital", disse o ministro, acrescentando que será aberta uma investigação para verificar as causas do acidente. Zidan, porém, descartou a hipótese de terrorismo.
"O avião caiu perto da pista. Não sabemos o que aconteceu", disse um funcionário do departamento jurídico da companhia aérea. Não foi possível ter acesso ao local da queda, mas havia um grande número de ambulâncias carregando os corpos.
Informações da companhia indicam que o Airbus A330-200, mesmo modelo que caiu no Oceano Atlântico em maio de 1009 quando realizada um voo pela Air France do Rio de Janeiro a Paris e deixou 228 mortos, tinha capacidade para até 253 passageiros.
A Afriqiyah Airways, sediada em Tripoli, foi fundada em 2001. A companhia operava voos para 25 países com 13 aeronaves. Os principais destinos eram a Europa, países africanos e do Oriente Médio.
Holandeses
O primeiro-ministro da Holanda, Jan Peter Balkenende, disse que havia dezenas de passageiros holandeses a bordo no Airbus. Em uma conferência de imprensa televisionada, Balkenende disse não ter tinha certeza do número exato de vítimas holandesas, mas falou que uma equipe para analisar o caso foi montado no Ministério das Relações Exteriores. Ele não deu nenhuma informação adicional sobre a criança que teria sobrevivido no acidente.
Autoridades de turismo da Holanda informara que são 61 os mortos holandeses no acidente. As informações, porém, não puderam ser confirmadas e o representante disse não saber a idade do garoto sobrevivente.
O site IOL informou que alguns dos passageiros eram sul-africanos e viajam a Tripoli para pegar um voo a Londres. Conforme o site, Bongani Sithole, porta-voz de Aviareps, o escritório que representa a Afriqiyah Airways em Johanesburgo, disse que ainda não têm "informações claras" do que aconteceu.
"Estamos ocupados com a lista de passageiros, ordenando os nomes, pois começamos a receber chamadas de embaixadas perguntando se havia cidadãos de seus países a bordo", manifestou Sithole. Segundo ele, "as informações iniciais apontam que muitos dos passageiros eram sul-africanos que deviam conectar (em Trípoli) com um voo para Heathrow, em Londres", acrescentou. Pelo menos 25% dos passageiros poderiam ter como destino Londres.
Outro site sul-africano, News24.com assinalou que as autoridades da África do Sul ainda não têm certeza da presença de cidadãos do país no avião. "Ainda estamos esperando que a companhia aérea e os funcionários que investigam o caso nos comuniquem se havia sul-africanos a bordo", manifestou Saul Molobi, um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores sul-africano ao site.
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