Alimentação fora de casa está mais cara este ano

Alimentação fora de casa está mais cara este ano

Comer fora de casa ficou 2,63% mais caro neste ano, apontou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Já em 12 meses terminados em abril, o consumidor que possui o hábito já está desembolsando 7,52% mais.

Dentro do item alimentação fora do domicílio, as refeições registraram alta acumulada no ano de 2,33%. Porém, a maior variação foi verificada no cafezinho, cujo preço aumentou 7,92% neste ano. O menor aumento foi o do café-da-manhã, que apontou uma variação de 0,01%.

Quando analisado o período de 12 meses terminados em abril, por sua vez, o destaque fica com aumento de preços dos cafezinhos, que pesaram 14,54% a mais no bolso do consumidor, seguidas pelo refrigerante e água mineral (8,75%) e chopp (8,68%).

Na análise mensal, a alimentação fora de casa registrou variação de 0,56%, principalmente por conta do aumento dos preços do cafezinho e do chope, que variaram 2,38% e 1,22%, respectivamente. Os doces, por sua vez, não tiveram variação.



Pelo Brasil

Neste ano, consumidores de Belo Horizonte e Rio de Janeiro foram os mais penalizados pelo aumento de preços ao comer fora de casa, enquanto que, no período de 12 meses, foram os de Porto Alegre e Recife, como mostra a tabela abaixo:

Variação do custo da alimentação fora do domicílio
Capital Abril Acumulado do ano Acumulado de 12 meses 
Rio de Janeiro 0,93% 3,40% 8,03%
Porto Alegre 0,26% 2,54% 9%
Belo Horizonte 1,47% 4,10% 8,65%
Recife -0,41% 1,36% 8,82%
São Paulo 0,65% 2,34% 7,24%
Distrito Federal 0,23% 2,47% 5,01%
Belém -0,01% 1,15% 5,52%
Fortaleza -0,15% 1,71% 7,73%
Salvador -0,22% 2,34% 6,62%
Curitiba 0,56% 2,89% 6,84%
Goiânia 0,52% 2,67% 8,29%
Nacional 0,56% 2,63% 7,52%

Fonte: IBGE

No domicílio

No domicílio, Curitiba é a capital onde os preços estão mais elevados, com alta acumulada no ano de 9,31%, 2,75 pontos percentuais acima da média Brasil, de 6,56%.

Ainda considerando o índice geral, em 12 meses, a alimentação feita em casa ficou 6,67% mais cara e, no quarto mês do ano, frente a março, a alta é 1,92%.

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