Quatro são presos por suspeita de fraude na Prefeitura de Bebedouro

Quatro funcionários do primeiro escalão da Prefeitura de Bebedouro (a 381 km de São Paulo), sete empresários da construção civil e uma contadora foram presos ontem durante a megaoperação "Cartas Marcadas", realizada por 85 policiais civis, 9 promotores e 12 agentes da Secretaria de Estado da Fazenda.
Todos são suspeitos de fazer parte de uma quadrilha que fraudava licitações de obras públicas em Bebedouro. O prédio da prefeitura permaneceu fechado e cercado pela polícia durante todo o dia de ontem.
Os nomes não foram revelados, mas a Folha apurou que os servidores detidos são o presidente da Comissão Municipal de Licitação, Gelson Ginetti, o diretor da comissão Edson Pereira, o diretor do Saaeb (Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Bebedouro), Acelino Cardoso Sá, e o chefe de Gabinete, Rafael Marcussi.
Cinco empresas de construção civil, transporte e comunicação estão entre as investigadas. O prefeito João Batista Bianchini (PV), inicialmente, não está entre os suspeitos.
Segundo a polícia, os presos estão envolvidos num esquema de manipulação de valores de obras públicas e combinavam com antecedência os ganhadores das licitações.
Três dos 15 mandados de prisão não foram cumpridos porque os suspeitos não foram localizados. Também foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão em casas, empresas e na prefeitura.
A investigação teve início há três meses, depois de uma denúncia ao Ministério Público de Bebedouro. A partir disso, Polícia Civil e promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) passaram a acompanhar os denunciados por meio de escutas telefônicas autorizadas pela Justiça.
"Durante esse tempo, foi possível colher informações que confirmam a fraude nas licitações e a participação dessas pessoas, mas as investigações devem continuar", disse o delegado seccional de Bebedouro, José Eduardo Vasconcelos.
O promotor Leonardo Leonel Romanelli disse que ontem foram apreendidos documentos que comprovam as fraudes.
"Não nos resta a menor dúvida de que essa fraude acontecia aqui. Estamos investigando mais de uma dezena de licitações, todas dos anos de 2009 e 2010, que podem ter sido manipuladas", disse.
Os quatro funcionários da prefeitura foram levados para a Cadeia Pública de Bebedouro, juntamente com os empresários --um deles é de Catanduva. A contadora foi levada para a Cadeia Pública de Viradouro. Todos vão cumprir prisão temporária por cinco dias, prorrogáveis por mais cinco.
Todos são suspeitos de fazer parte de uma quadrilha que fraudava licitações de obras públicas em Bebedouro. O prédio da prefeitura permaneceu fechado e cercado pela polícia durante todo o dia de ontem.
Os nomes não foram revelados, mas a Folha apurou que os servidores detidos são o presidente da Comissão Municipal de Licitação, Gelson Ginetti, o diretor da comissão Edson Pereira, o diretor do Saaeb (Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Bebedouro), Acelino Cardoso Sá, e o chefe de Gabinete, Rafael Marcussi.
Cinco empresas de construção civil, transporte e comunicação estão entre as investigadas. O prefeito João Batista Bianchini (PV), inicialmente, não está entre os suspeitos.
Segundo a polícia, os presos estão envolvidos num esquema de manipulação de valores de obras públicas e combinavam com antecedência os ganhadores das licitações.
Três dos 15 mandados de prisão não foram cumpridos porque os suspeitos não foram localizados. Também foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão em casas, empresas e na prefeitura.
A investigação teve início há três meses, depois de uma denúncia ao Ministério Público de Bebedouro. A partir disso, Polícia Civil e promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) passaram a acompanhar os denunciados por meio de escutas telefônicas autorizadas pela Justiça.
"Durante esse tempo, foi possível colher informações que confirmam a fraude nas licitações e a participação dessas pessoas, mas as investigações devem continuar", disse o delegado seccional de Bebedouro, José Eduardo Vasconcelos.
O promotor Leonardo Leonel Romanelli disse que ontem foram apreendidos documentos que comprovam as fraudes.
"Não nos resta a menor dúvida de que essa fraude acontecia aqui. Estamos investigando mais de uma dezena de licitações, todas dos anos de 2009 e 2010, que podem ter sido manipuladas", disse.
Os quatro funcionários da prefeitura foram levados para a Cadeia Pública de Bebedouro, juntamente com os empresários --um deles é de Catanduva. A contadora foi levada para a Cadeia Pública de Viradouro. Todos vão cumprir prisão temporária por cinco dias, prorrogáveis por mais cinco.