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A pesquisa, que fez parte de um curso sobre ferramentas de redes sociais, examinou o uso de sistemas de gerenciamento e de grupos de discussão para melhorar a comunicação e as conexões entre os estudantes.
Os resultados do estudo indicam que o uso educacional das redes sociais não neutraliza as fracas conexões sociais que ocorrem na comunicação cara a cara.
Nem reproduzem o mesmo impacto causado por redes sociais como o Facebook e o MySpace.
Segundo Susan Barnes, diretora do Laboratório de Computação Social e chefe da pesquisa, muitos defensores das redes sociais dizem que o uso dessas ferramentas na sala de aula poderia melhorar bastante a interação e o aprendizado.
Eles também alegam que elas também ajudariam os alunos mais tímidos a se envolver mais, como acontece em outros ambientes virtuais.
- Mas nossas descobertas mostraram que o uso das redes sociais não provocou qualquer impacto nas conexões sociais a ponto de os alunos nem considerarem a possibilidade de outros estudantes de sua sala fazerem parte de suas redes.
Agora, a equipe pretende ampliar a pesquisa para incluir vários formatos de ensino em diferentes aplicativos de redes sociais para estudar como as conexões sociais diferem daquelas formadas na sala de aula.
A ideia é ajudar os pedagogos a criar melhores formatos de redes sociais que provoquem um maior impacto nas conexões sociais dos estudantes.
Segundo os pesquisadores, os elementos que cercam a construção de redes sociais fracas na escola oferece muitas oportunidades para estudar como a tecnologia pode ser mais bem projetada para oferecer os vários recursos de comunicação e de interação desejados pelos estudantes.
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