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Ao adiantar os números contabilizados até o último dia 29, que já apontavam o recorde para meses de abril e no primeiro quadrimestre, o novo presidente da Anfavea (associação das montadoras), Cledorvino Belini, disse na sexta-feira (30) que "abril é um bom mês, considerando a média diária e a sazonalidade".
Em março, melhor mês em vendas e produção da indústria automobilística, foram licenciadas 353,7 mil unidades, o que levou a novas marcas também no primeiro trimestre.
Desde abril, os carros a álcool ou flex de mil cilindradas tiveram a alíquota do IPI elevada de 3% para 5%. Já nos de até 2.000 cilindradas, o percentual passou de 7,5% para 11%. Para caminhões, a isenção do tributo permanece até junho, quando a alíquota retorna a 5%.
O incentivo, concedido em dezembro de 2008 e que até o final de 2009 valia também para os carros a gasolina, foi uma das principais medidas tomadas pelo governo federal para combater os efeitos da crise econômica e estimular as vendas no setor. A medida surtiu efeito, e os emplacamentos registraram o terceiro recorde consecutivo no ano passado.
De olho nesse mercado ainda em crescimento, os investimentos da indústria automobilística brasileira entre 2010 e 2012 devem totalizar US$ 11,2 bilhões, bem acima do triênio anterior (2007 a 2009), quando ficaram em US$ 8,1 bilhões. Os recursos serão direcionados para o desenvolvimento de produtos, tecnologia e melhoria de processos.
No entanto, ao anunciar os números na sexta-feira passada (30), Belini não detalhou em quanto seria ampliada a capacidade produtiva instalada do setor, que atualmente está em 4,3 milhões de veículos --no ano passado, foram produzidos 3,2 milhões.
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