iPad vira objeto de desejo no país

iPad vira objeto de desejo no país

Ainda sem previsão de lançamento no Brasil, o iPad já virou objeto de desejo entre os tecnomaníacos, ou geeks, termos usados para definir os fanáticos pelos últimos lançamentos tecnológicos.

A comunidade de fãs brasileiros do produto na internet já tem mais de 70 mil membros. Nela, os tecnomaníacos trocam informações sobre o aparelho e dão dicas de como comprar o produto e baixar aplicativos. Para conseguir comprar o aparelho, os brasileiros recorrem a amigos que vivem nos EUA ou a sites de venda.

No site Mercado Livre, por exemplo, há mais de 50 ofertas anunciando iPads por preços que variam entre R$ 2.000 e R$ 3.000, mais que o dobro do preço nos Estados Unidos (de US$ 500 a US$ 830). Leve, simples de usar, e com uma tela sensível ao toque, o iPad entra na categoria dos tablets, que ficam entre o smartphone e o laptop.

É indicado para quem quer consumir conteúdo: internet, games, filmes e músicas. Apesar das críticas –não roda vários programas ao mesmo tempo, tem pouca memória –, é um sucesso absurdo de vendas. Lançado no dia 3 de abril, estima-se que mais de 1 milhão de unidades já tenham sido vendidas.

Com tela de quase 10 polegadas, ele é ideal para a leitura de livros, jornais e revistas. Melhor ainda para os amantes de games, que poderão jogar com uma qualidade de imagem excelente. A bateria tem capacidade para dez horas de uso.

Para ativar o aparelho, é preciso criar uma conta no iTunes para comprar os aplicativos por preços entre US$ 1 e US$ 10. Alguns são gratuitos, como livros clássicos, jogos e ferramentas de internet (Twitter e Facebook).

‘Levo o meu para todos os lugares’, afirma advogado

O advogado pernambucano Emerson Damasceno comprou seu iPad no dia do lançamento, nos EUA. “Vi aquela fila na loja da Apple e quis saber o que aquelas pessoas queriam comprar e porque eu ainda não tinha”. Ele leva o aparelho para todos os lugares.

“Como leio muito, baixo os principais jornais do mundo no iPad para ver durante o dia”. O engenheiro civil paulistano André Krutman, que recebeu o seu pelo correio na última terça-feira, também aprovou.

“É bem leve e, como já uso o iPhone, me adaptei rápido. Estou adorando.” O investidor Ícaro de Carvalho, de Santos, quis ser um dos primeiros a possuir o gadget. “Encomendei pela internet na pré-venda e fui buscar nos EUA no dia do lançamento. Queria garantir meu tablet antes de todo mundo”.

Aparelho 3G é lançado nos EUA

Como de costume, a Apple usou a estratégia de lançar as novidades por partes. Na última sexta-feira, um mês após o lançamento do iPad wi-fi, as lojas nos EUA começaram a vender a versão 3G do aparelho, que promete atrair um público ainda maior.

Diferentemente do wi-fi, que permite conexão apenas através de outras redes sem fio, o 3G (terceira geração de tecnologia) tem a conexão a partir de um dispositivo móvel com acesso à internet de alta velocidade. A Apple anunciou na sexta-feira que o iPad 3G já está sendo vendido em suas lojas físicas nos Estados Unidos.

Apesar de já ser comercializado em sites de leilão do Brasil, por enquanto não é aconselhável comprar a versão 3G por aqui. Isso porque o sistema SIM, utilizado nos iPads, não é compatível com os cartões comercializados no Brasil porque o iPad não possui entrada USB, o que impede que a conexão móvel seja feita pelas operadoras nacionais.

Apesar de toda a badalação, os geeks apontam algumas falhas importantes no aparelho da Apple. O principal defeito apontado é a pequena capacidade de memória (16, 32 e 64 giga). Isso limita a quantidade de fotos, vídeos, músicas e documentos armazenados no aparelho. A falta de câmera e a incompatibilidade com o sistema Flash são outros pontos negativos citados.

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