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De acordo com a Agência Brasil, a Receita verificou que em muitas declarações, a identidade das pessoas que compõem fundos são omitidas. “Nós já estamos trabalhando para verificar quem ganhou e como foram enviados os recursos, como foram transferidos de fundos para fundos”, afirmou o subsecretário de Fiscalização da Receita, Marcos Vinícius Neder.
A intensificação dessa fiscalização deve-se, de acordo com Neder, à reestruturação para fiscalizar as operações com renda variável. O órgão detectou por meio de sistemas informatizados uma sonegação de cerca de R$ 200 milhões na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo).
Segundo Neder, esses mesmos sistemas serão usados para rastrear as aplicações nos fundos de investimentos. “Antigamente, a gente tinha que olhar caso a caso cada declaração”, disse Neder. “Agora, a gente consegue extrair arquivos, fazer cálculos dos impostos e comparar as declarações”.
Tentativas de burlar o Leão podem ser identificadas
Ainda de acordo com a Agência Brasil, os sistemas da Receita conseguem acompanhar padrões de comportamento dos contribuintes e até identificar tentativas de alguns de burlar o sistema, uma vez que a tecnologia utilizada ajuda a identificar operações suspeitas.
“É importante alertar às pessoas que elas têm que fazer os cálculos e pagar os impostos”, alerta Neder. O subsecretário de Fiscalização da Receita reforça que o Brasil não fica atrás de nenhum país em termos de avanços tecnológicos.
Ele explica que hoje um auditor do órgão pode trabalhar em um notebook com arquivos magnéticos que têm a contabilidade da empresa dos últimos cinco anos e com sistemas inteligentes de auditoria. Uma realidade diferente da verificada há alguns anos, quando para auditar um grande contribuinte, por exemplo, era preciso um enorme volume de papel.
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