Ferrari pode ser investigada por propaganda ilegal de cigarro
A Ferrari pode ser investigada por fazer propaganda subliminar da Marlboro, marca de cigarros que patrocina a equipe italiana. A acusação foi feita por médicos ingleses às vésperas do GP da Espanha, o primeiro da temporada europeia, continente no qual as fabricantes de cigarros estão proibidas de patrocinar eventos esportivos.
De acordo com o jornal britânico "The Times", respeitados profissionais da medicina chegaram a pedir intervenção governamental para investigar o assunto. Um porta-voz da Comissão Europeia de Saúde Pública afirmou à publicação que a prática da Ferrari constitui uma potencial prática de propaganda subliminar, em que uma marca é tão famosa, que os consumidores reconhecem o logotipo sem realmente vê-lo.
Os médicos acusam a escuderia de Maranello de usar as cores vermelha, branca e preta tanto nos carros quanto nos uniformes dos pilotos, que levam uma faixa horizontal branca na altura do peito, na tentativa de fazer com que os espectadores se lembrem de um pacote de Marlboro. Ainda de acordo com os médicos, o código de barras que a apresenta a marca na F10 também é indício de propaganda subliminar.
O mesmo porta-voz revelou ainda que pretende entrar em contato com os governos da Espanha e da Inglaterra, que recebe a F1 no próximo dia 11 de julho, para esclarecer se a segunda maior empresa de tabaco do mundo está infringindo a lei.
Também em entrevista ao jornal inglês, John Britton, membro do Royal College of Physicians (Real Faculdade de Medicina), condenou a prática da Ferrari. "Eu fiquei muito surpreso quando vi, porque está passando dos limites", afirmou o estudioso, para quem as cores empregadas pela escuderia "lembram a parte inferior de um pacote de Marlboro", declarou.
A equipe italiana, por outro lado, afirmou "o código de barras é parte da pintura do carro e não faz parte de uma campanha subliminar".
Em 2005, Phillip Morris, fabricante dos cigarros Marlboro, fechou um acordo para patrocinar a Ferrari até 2011, apesar da proibição da publicidade ao tabaco. Estima-se que o valor do patrocínio se aproxime de £ 65 milhões por ano. No entanto, um porta-voz do time de Fernando Alonso e Felipe Massa disse que este número é bem menor.
"Estamos confiantes de que a nossa relação com a Ferrari não viola a lei de 2002 sobre a proibição de publicidade e promoção do tabaco da Inglaterra. O mesmo se aplica para todas as outras corridas de F1 em todo o mundo", afirmou, em nota, a Phillip Morris.
De acordo com o jornal britânico "The Times", respeitados profissionais da medicina chegaram a pedir intervenção governamental para investigar o assunto. Um porta-voz da Comissão Europeia de Saúde Pública afirmou à publicação que a prática da Ferrari constitui uma potencial prática de propaganda subliminar, em que uma marca é tão famosa, que os consumidores reconhecem o logotipo sem realmente vê-lo.
Os médicos acusam a escuderia de Maranello de usar as cores vermelha, branca e preta tanto nos carros quanto nos uniformes dos pilotos, que levam uma faixa horizontal branca na altura do peito, na tentativa de fazer com que os espectadores se lembrem de um pacote de Marlboro. Ainda de acordo com os médicos, o código de barras que a apresenta a marca na F10 também é indício de propaganda subliminar.
O mesmo porta-voz revelou ainda que pretende entrar em contato com os governos da Espanha e da Inglaterra, que recebe a F1 no próximo dia 11 de julho, para esclarecer se a segunda maior empresa de tabaco do mundo está infringindo a lei.
Também em entrevista ao jornal inglês, John Britton, membro do Royal College of Physicians (Real Faculdade de Medicina), condenou a prática da Ferrari. "Eu fiquei muito surpreso quando vi, porque está passando dos limites", afirmou o estudioso, para quem as cores empregadas pela escuderia "lembram a parte inferior de um pacote de Marlboro", declarou.
A equipe italiana, por outro lado, afirmou "o código de barras é parte da pintura do carro e não faz parte de uma campanha subliminar".
Em 2005, Phillip Morris, fabricante dos cigarros Marlboro, fechou um acordo para patrocinar a Ferrari até 2011, apesar da proibição da publicidade ao tabaco. Estima-se que o valor do patrocínio se aproxime de £ 65 milhões por ano. No entanto, um porta-voz do time de Fernando Alonso e Felipe Massa disse que este número é bem menor.
"Estamos confiantes de que a nossa relação com a Ferrari não viola a lei de 2002 sobre a proibição de publicidade e promoção do tabaco da Inglaterra. O mesmo se aplica para todas as outras corridas de F1 em todo o mundo", afirmou, em nota, a Phillip Morris.
