Continua após os destaques >>
O comunicado do Osac (Conselho Assessor de Segurança no Exterior), ligado ao Departamento da Defesa dos Estados Unidos, é baseado em informações coletadas pelo Consulado em São Paulo.
Em nota, a Prefeitura de Santos afirmou que "a vida na cidade transcorre dentro da normalidade". A Secretaria da Segurança Pública de SP declarou que a situação nas cidades citadas "está sob controle".
Além de ser veiculada no site do Osac, a nota é distribuída a todos os cadastrados no órgão, como agências de viagem.
A última vez em que o órgão fez um alerta semelhante sobre cidades paulistas foi em 2006, após a segunda onda de ataques do PCC, quando recomendou aos americanos evitar "viagens desnecessárias" para o Estado. O novo comunicado se baseia em informações da polícia e em notícias de jornais sobre a série de mortes ocorridas na semana passada. Seis pessoas foram assassinadas em três dias no Guarujá --para efeito de comparação, a cidade teve 53 vítimas de homicídio em 2009, ou menos de cinco por mês.
Com medo da violência, comerciantes baixaram as portas. Aulas em escolas e em uma universidade foram suspensas.
Hipóteses
Entre as motivações para os crimes investigadas pela polícia, estão ações do PCC e disputa entre gangues locais.
Na primeira hipótese, a suspeita é de que a facção tenha se vingado após a morte de um membro e a prisão de outro, em confronto com a polícia. Os mortos no Guarujá, a tiros de fuzil e pistola, incluem um policial, o parente de um PM e um mecânico que trabalhava para a Polícia Civil.
Foram mais de 20 assassinatos na região até sexta-feira, alguns com características semelhantes --como autor dos disparos em garupa de moto. Para o coronel da reserva da PM José Vicente da Silva Filho, ex-secretário Nacional de Segurança Pública, o comunicado do governo dos EUA "desmoraliza" o sistema de inteligência do país. "O que ocorreu foi um episódio, nada mais", avalia.
Destaques >>
Leia mais notícias em andravirtual
Curta nossa página no Facebook
Siga no Instagram