Torcida do Santo André sofre, comemora e já provoca o Santos

Torcida do Santo André sofre, comemora e já provoca o Santos

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Para o Santo André chegar à final do Campeonato Paulista, restavam 90 minutos em casa e com a vantagem de poder sofrer uma derrota simples. Junte-se a isso um estádio lotado, o ineditismo do feito e um gol sofrido logo no início do jogo. Nas arquibancadas do Bruno José Daniel, o que se via, apesar da confiança, era uma tensão que durou até os minutos finais do jogo.

Após o Grêmio Prudente abrir o placar, o time do ABC aumentou a pressão sobre os visitantes. Os quase 12 mil presentes entre torcedores e simpatizantes andreenses foram no ritmo do time, e se animaram, de fato, no empate que só veio depois de meia hora de partida.

Mas se a noite era de sofrimento, o enredo do jogo tratou de colocar a massa diante de um novo revés. Um novo gol do rival, próximo do fim da primeira etapa, criou um ambiente de apreensão no intervalo.

Enquanto o time do interior permaneceu no gramado ao invés de descer aos vestiários, a torcida do Santo André não queria acreditar naquela derrota parcial, que, apesar de levar o time da casa à decisão, deixava em aberto o jogo para o segundo tempo. "Depois de fazer um baita campeonato, vamos perder para um time mais fraco que o nosso? Não é possível", resmungou um senhor trajado com a camisa do time do ABC.

Logo no início do segundo tempo, o goleiro Júlio César parou chance clara do ataque do Grêmio. A intervenção do arqueiro o fez, nos comentários do setor popular, ser o grande destaque da classificação.

Pouco depois, novo contraste. O Prudente perdeu um jogador, expulso, para delírio da multidão. Mas o êxtase ao som de "Ramalhão, eô!" durou pouco outra vez, já que o Santo André também ficou com um a menos em poucos minutos. "Fazer o quê, carrinho por trás, último homem", falou, baixinho, um garoto, contrariando os tradicionais gritos com xingamentos ao juiz. Já acostumadas com a sensação de explodir de alegria e tão logo sucumbir com uma frustração, as quase 12 mil pessoas repetiram a cena a 20 minutos do fim: pênalti para o Santo André, Branquinho na bola e um eco de "gol, gol, gol"; na cobrança, defesa do goleiro Márcio, comemoração do Prudente e um instante de silêncio.

O jogo se manteve tenso, assim como o clima de expectativa da torcida. Mas, enquanto a partida caminhava para o final, os cânticos se encorpavam, até explodirem com o apito final, após longos quatro minutos de acréscimo e o placar mantido em 2 a 1 para o Grêmio Prudente, o bastante para a classificação andreense.

Depois de ser rebaixado no Campeonato Brasileiro, o clube chega pela primeira vez na final do estadual. Medo do favorito Santos? Pelo som que embalou a descida da arquibancada, parece que não: "lugar de peixe, é dentro do aquário!".

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