Delegação de futsal brasileira enfrenta furtos, ratos e falta de água na Argentina

A equipe A. R. Ford, de São Bernardo do Campo (Grande São Paulo), viajou para a Argentina para participar do XI Panamericano de Clubes, torneio disputado na cidade de Mendoza. Os brasileiros, porém, encontraram vários problemas pela frente.
De acordo com informações do clube, única equipe do Brasil no torneio, as complicações se iniciaram no momento em que chegaram à cidade, no último domingo. A delegação se hospedaria no Hotel Monte Azul, porém as instalações não correspondiam ao firmado com a Associação Mundial de Futebol de Salão (AMF).
Desta maneira, o A. R. Ford foi realocado ao Apart Hotel Tierras Altas. Chegando ao estabelecimento, descobriram um rato em um dos quartos. O capitão da equipe, Gustavo Pacheco, tentou fotografar o roedor, mas foi repreendido pelo responsável pelo hotel.
A delegação permaneceu no local mesmo assim, e no dia seguinte, após treino, descobriram que todos os apartamentos haviam sido furtados. Foram levados objetos de valor dos brasileiros, como equipamentos eletrônicos, calçados, dinheiro e joias. A polícia local e um representante do consulado do Brasil (a vice-cônsul Cláudia Maria de Liz Koche) foram chamados, e foi realizado um boletim de ocorrência.
O A. R. Ford entrou em quadra pouco depois e derrotou o Futsi Chile por 8 a 2. Mesmo com a goleada, o técnico Celso Luis Marques não aprovou o rendimento da equipe. “Nosso desempenho na partida foi comprometido, pois a maior parte dos atletas não estava bem alimentada e descansada”, denunciou o técnico. Os problemas de alimentação se originaram do pobre café da manhã do Apart Hotel Tierras Altas. Na terça-feira, o desjejum consistiu em um alfajor e um copo de leite. No mesmo dia, tiveram nova surpresa.
“Compramos o jornal diário Los Andes e ficamos surpresos ao ver uma matéria da em que o jornalista Rolando Lopez publicou uma história de meia página sobre o ocorrido (o furto). Nela havia a declaração do responsável pelo Apart Hotel Tierras Altas, Gustavo Puigdengolas, dizendo que desconfiava que nós da delegação brasileira tivéssemos simulado o furto”, disse o atleta Daniel Marques.
Os problemas persistiram na terça-feira, e antes do jogo contra o Regatas, descobriram que a água havia sido cortada. “Simplesmente desligaram a água do nosso vestiário. Infelizmente com três jogadores passando mal no vestiário, nosso estresse e todo o nosso cansaço, não resistimos ao adversário que por acaso era a equipe da cidade”, explica o treinador Marques.
“Será que estavam com medo da equipe? Será que estamos em uma disputa justa? Será que a organização do campeonato está devidamente preparada para sediar uma competição deste nível? Será que a AMF fez a escolha certa? Até quando iremos aguentar?”, reclamou o treinador.
Orientada pelo cônsul brasileiro Carlos Alberto Reis, a delegação procurou um advogado nesta quinta-feira. Os brasileiros seguem alojados no Tierras Altas e, em caso de eliminação, buscarão hospedagem em uma academia local. O A. R. Ford precisa vencer sua próxima partida por sete gols de diferença para se classificar.
De acordo com informações do clube, única equipe do Brasil no torneio, as complicações se iniciaram no momento em que chegaram à cidade, no último domingo. A delegação se hospedaria no Hotel Monte Azul, porém as instalações não correspondiam ao firmado com a Associação Mundial de Futebol de Salão (AMF).
Desta maneira, o A. R. Ford foi realocado ao Apart Hotel Tierras Altas. Chegando ao estabelecimento, descobriram um rato em um dos quartos. O capitão da equipe, Gustavo Pacheco, tentou fotografar o roedor, mas foi repreendido pelo responsável pelo hotel.
A delegação permaneceu no local mesmo assim, e no dia seguinte, após treino, descobriram que todos os apartamentos haviam sido furtados. Foram levados objetos de valor dos brasileiros, como equipamentos eletrônicos, calçados, dinheiro e joias. A polícia local e um representante do consulado do Brasil (a vice-cônsul Cláudia Maria de Liz Koche) foram chamados, e foi realizado um boletim de ocorrência.
O A. R. Ford entrou em quadra pouco depois e derrotou o Futsi Chile por 8 a 2. Mesmo com a goleada, o técnico Celso Luis Marques não aprovou o rendimento da equipe. “Nosso desempenho na partida foi comprometido, pois a maior parte dos atletas não estava bem alimentada e descansada”, denunciou o técnico. Os problemas de alimentação se originaram do pobre café da manhã do Apart Hotel Tierras Altas. Na terça-feira, o desjejum consistiu em um alfajor e um copo de leite. No mesmo dia, tiveram nova surpresa.
“Compramos o jornal diário Los Andes e ficamos surpresos ao ver uma matéria da em que o jornalista Rolando Lopez publicou uma história de meia página sobre o ocorrido (o furto). Nela havia a declaração do responsável pelo Apart Hotel Tierras Altas, Gustavo Puigdengolas, dizendo que desconfiava que nós da delegação brasileira tivéssemos simulado o furto”, disse o atleta Daniel Marques.
Os problemas persistiram na terça-feira, e antes do jogo contra o Regatas, descobriram que a água havia sido cortada. “Simplesmente desligaram a água do nosso vestiário. Infelizmente com três jogadores passando mal no vestiário, nosso estresse e todo o nosso cansaço, não resistimos ao adversário que por acaso era a equipe da cidade”, explica o treinador Marques.
“Será que estavam com medo da equipe? Será que estamos em uma disputa justa? Será que a organização do campeonato está devidamente preparada para sediar uma competição deste nível? Será que a AMF fez a escolha certa? Até quando iremos aguentar?”, reclamou o treinador.
Orientada pelo cônsul brasileiro Carlos Alberto Reis, a delegação procurou um advogado nesta quinta-feira. Os brasileiros seguem alojados no Tierras Altas e, em caso de eliminação, buscarão hospedagem em uma academia local. O A. R. Ford precisa vencer sua próxima partida por sete gols de diferença para se classificar.