MP quer o fim das festas open bar em Votuporanga

A justiça de Votuporanga decretou a prisão preventiva de três pessoas que teriam espancado um rapaz na saída de uma boate. A agressão aconteceu no início do mês. A vítima continua internada. As informações são da TV Tem.

Os suspeitos são três adultos e um adolescente. Para o ministério público, casos como este tem ligação com o uso excessivo de álcool. A promotoria pediu à câmara a criação de uma lei proibindo as festas em que o consumo de bebida é liberado.

O pedido foi feito por dois promotores da infância e juventude. Eles acreditam que a medida pode reduzir os casos de violência. Há cerca de um ano, o Ministério Público vem acompanhando casos de agressões envolvendo participantes de festas open bar.

Neste tipo de evento a pessoa paga uma quantia e bebe a vontade. O que para os promotores, isso estimula a violência por conta do uso (ou consumo) excessivo de álcool.

Os promotores decidiram pedir a proibição das festas depois que um jovem de 24 anos foi agredido por um grupo de rapazes ao sair de uma boate em Votuporanga no dia 4 deste mês. Tony Pires Custódio permanece internado na santa casa com traumatismo craniano.

Um parente dele, que preferiu não se identificar, é a favor da proposta do Ministério Público, mas acredita que esta não é a única solução para o problema.

O empresário André de Marchi, que promove em média três festas por ano, não concorda com a proposta do Ministério Público. Para ele a bebida não é a principal causa da violência.