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Mantega não é o primeiro a afirmar que o governo não concorda com o índice de 7,7% defendido por alguns parlamentares. Ontem, o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) rejeitou qualquer aumento acima de 7% para os aposentados que ganham acima de um salário mínimo.
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, foi além: "Eu acho que o presidente vai vetar [aumento acima de 6,14%], mas eu não posso dizer pelo presidente. O nosso compromisso foi feito. Não achamos razoável simplesmente porque tem eleição aí todo mundo queira fazer grandes bondades", afirmou.
Bernardo reiterou a proposta do governo de garantir 6,14% de reajuste aos aposentados.
Mesmo diante da posição dos ministros, os deputados da base reafirmaram ontem que devem votar um reajuste maior, de 7,7%. Esse foi o índice acertado pelos líderes dos partidos aliados no Senado.
A medida provisória que trata do reajuste dos aposentados que ganham acima de um salário mínimo tranca a pauta da Câmara. Originalmente, ela concede um aumento de 6,14%. O relator da proposta, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), garante que vota o texto esta semana, mesmo se for para ser derrotado.
Ainda ontem, o ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, disse que o Executivo já fez sua parte e que nem mesmo o reajuste de 7% para as aposentadorias, negociado com líderes da base governista na Câmara, está assegurado.
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