Golpe usa nome do MEC para premiar escolas
Golpe usa nome do MEC para premiar escolas

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Um obscuro instituto da Grande São Paulo vende, por cerca de R$ 2.000, um "prêmio" educacional com falso aval do Ministério da Educação. Anualmente, 150 escolas, supletivos e faculdades compram o direito de ser premiadas como as "melhores instituições de ensino do Brasil", à revelia do ministério. Tal raking, na verdade, não existe.
No rol estão ao menos seis instituições de ensino superior reprovadas pelo MEC, além de colégios sem expressão e/ou mal-colocados no Enem --exame que avalia o ensino médio. Elas propangadeiam o prêmio como se fosse oficial e disseram não saber que não era do MEC.
O ministério pedirá para a Polícia Federal investigar o caso e tomará as "providências judiciais cabíveis". Por meio da assessoria de imprensa, o ministro Fernando Haddad se disse perplexo. O MEC disse que fará campanha para divulgar em todo o Brasil índices oficiais, de modo a evitar o uso indevido de dados federais.
O "Prêmio Nacional de Excelência em Qualidade no Ensino" ocorre desde 2005, promovido pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa de Qualidade Gomes Pimentel, de Guarulhos.
Receberam o título de melhor do país escolas como o Qui-Mimo, de Guanambi (BA), o Jardim Escola Vovô Lima, de São Pedro da Aldeia (RJ), o supletivo Supla, de Timbó (SC), além dos centros universitários Unieuro (DF) e Unibahia (BA).
A premiação foi em novembro, em um bufê no Tatuapé (zona leste de SP). O paraninfo foi um homem que disse representar o ministro Fernando Haddad --chamado de "Haddads".
No rol estão ao menos seis instituições de ensino superior reprovadas pelo MEC, além de colégios sem expressão e/ou mal-colocados no Enem --exame que avalia o ensino médio. Elas propangadeiam o prêmio como se fosse oficial e disseram não saber que não era do MEC.
O ministério pedirá para a Polícia Federal investigar o caso e tomará as "providências judiciais cabíveis". Por meio da assessoria de imprensa, o ministro Fernando Haddad se disse perplexo. O MEC disse que fará campanha para divulgar em todo o Brasil índices oficiais, de modo a evitar o uso indevido de dados federais.
O "Prêmio Nacional de Excelência em Qualidade no Ensino" ocorre desde 2005, promovido pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa de Qualidade Gomes Pimentel, de Guarulhos.
Receberam o título de melhor do país escolas como o Qui-Mimo, de Guanambi (BA), o Jardim Escola Vovô Lima, de São Pedro da Aldeia (RJ), o supletivo Supla, de Timbó (SC), além dos centros universitários Unieuro (DF) e Unibahia (BA).
A premiação foi em novembro, em um bufê no Tatuapé (zona leste de SP). O paraninfo foi um homem que disse representar o ministro Fernando Haddad --chamado de "Haddads".