Palestra recebe cuidados antes de jogo com Atlético-PR

À espera do início das obras de construção da arena multiuso, a diretoria do Palmeiras busca alternativas para remediar o problema crônico da drenagem do Palestra Itália. Precavido contra a possibilidade de chuva na partida diante do Atlético-PR, o clube tem realizado um processo manual de aeração do solo.
"Nem passa pela cabeça mudar essa partida de local. Vamos jogar em casa", disse o gerente administrativo Sérgio do Prado, que tem supervisionado o trabalho de perfuração do gramado desde terça-feira. A intenção é evitar que a chuva atrapalhe o jogo de ida das oitavas da Copa do Brasil, em 15 de abril.
No jogo de sábado passado contra o Oeste, a chuva formou poças em diversas regiões do gramado, que estava compactado por conta da realização do show da banda americana Guns N' Roses três semanas antes. O técnico Antônio Carlos então criticou a drenagem e cobrou da diretoria melhores condições.
Os dirigentes avisaram o treinador que a construção da arena vai evitar a reforma da drenagem, já que o time fará poucos jogos em casa até o início das obras, previsto para os primeiros dias de junho. Mas, mesmo com o tempo curto até lá, o clube tem procurado saídas para minimizar a deficiência do sistema.
Problema crônico
Responsável pela mais recente reforma do campo, há dois anos, a World Sports alega não ter tido tempo suficiente para trabalhar no local. Além de trocar e atualizar a espécie do gramado, a empresa pretendia modernizar o sistema de drenagem, o que não pôde acontecer.
"Esse problema se deve a uma série de fatores. O solo de lá é muito denso, de terra, e a infiltração da água fica muito lenta. O ideal seria uma camada de 25 a 30 centímetros de areia", explica o engenheiro agrônomo Fábio Câmara, sócio da empresa e responsável pelo projeto realizado em 2008.
O campo suspenso comumente gera atrasos nas manutenções do gramado, as quais dependem de maquinário específico. Sem o tempo ideal de processo à época, clube e empresa concordaram em fazer trabalhos periódicos de troca de terra por areia para aperfeiçoar gradativamente a drenagem do estádio.
"Mas, logo em seguida, fizeram três shows em uma época chuvosa sem nos informar. A grama nova não tinha nem 20 dias de plantio. Foi um estrago crônico. Talvez eu devesse ter batido o pé, pedido tempo para reformar também a drenagem. Mas o nosso cronograma era apertado", acrescentou Câmara.
No entanto, mesmo que o estádio não tivesse sido usado precipitadamente para os shows de Iron Maiden, Rod Stewart e Ozzy Osbourne, ainda seria preciso mudar o sistema atual. "Essa grama está muito boa, melhor até que a do Morumbi. Mas a drenagem é deficiente", resume o engenheiro agrônomo.
"Nem passa pela cabeça mudar essa partida de local. Vamos jogar em casa", disse o gerente administrativo Sérgio do Prado, que tem supervisionado o trabalho de perfuração do gramado desde terça-feira. A intenção é evitar que a chuva atrapalhe o jogo de ida das oitavas da Copa do Brasil, em 15 de abril.
No jogo de sábado passado contra o Oeste, a chuva formou poças em diversas regiões do gramado, que estava compactado por conta da realização do show da banda americana Guns N' Roses três semanas antes. O técnico Antônio Carlos então criticou a drenagem e cobrou da diretoria melhores condições.
Os dirigentes avisaram o treinador que a construção da arena vai evitar a reforma da drenagem, já que o time fará poucos jogos em casa até o início das obras, previsto para os primeiros dias de junho. Mas, mesmo com o tempo curto até lá, o clube tem procurado saídas para minimizar a deficiência do sistema.
Problema crônico
Responsável pela mais recente reforma do campo, há dois anos, a World Sports alega não ter tido tempo suficiente para trabalhar no local. Além de trocar e atualizar a espécie do gramado, a empresa pretendia modernizar o sistema de drenagem, o que não pôde acontecer.
"Esse problema se deve a uma série de fatores. O solo de lá é muito denso, de terra, e a infiltração da água fica muito lenta. O ideal seria uma camada de 25 a 30 centímetros de areia", explica o engenheiro agrônomo Fábio Câmara, sócio da empresa e responsável pelo projeto realizado em 2008.
O campo suspenso comumente gera atrasos nas manutenções do gramado, as quais dependem de maquinário específico. Sem o tempo ideal de processo à época, clube e empresa concordaram em fazer trabalhos periódicos de troca de terra por areia para aperfeiçoar gradativamente a drenagem do estádio.
"Mas, logo em seguida, fizeram três shows em uma época chuvosa sem nos informar. A grama nova não tinha nem 20 dias de plantio. Foi um estrago crônico. Talvez eu devesse ter batido o pé, pedido tempo para reformar também a drenagem. Mas o nosso cronograma era apertado", acrescentou Câmara.
No entanto, mesmo que o estádio não tivesse sido usado precipitadamente para os shows de Iron Maiden, Rod Stewart e Ozzy Osbourne, ainda seria preciso mudar o sistema atual. "Essa grama está muito boa, melhor até que a do Morumbi. Mas a drenagem é deficiente", resume o engenheiro agrônomo.