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A reunião que aconteceu na manha desta quinta-feira na sala de reuniões da prefeitura contou com a participação do presidente da Associação Comercial e Industrial de Andradina, Carlos Roberto Mazotti, do presidente do Sincomércio, Luiz Antônio Públio, João Teixeira (assessor da ACIA/Sincomércio), dos empresários Líbero Passador Filho, José dos Santos, Joni Correia, Maker Bento de Souza, Osmar de Souza e Danilo Oliveira de brito, além do Secretário de Administração Municipal, Manoel Messias de Almeida, do chefe de Gabinete Nino Spegiorin, do secretário de Obras e Infraestrutura, Ernaldo Costa Calvoso, do presidente da Conselho de Desenvolvimento Urbano, Edilson Gomes da Silva, do presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico Antônio Alberto de Moura Paulino e do diretor da Divisão de Trânsito da Prefeitura, Allan Gomes de Moraes.
Segundo Jamil Ono a reunião serviu para encaminhar estudos e debater demandas de interesse comum entre a municipalidade e empresários do comércio e indústria.
“Nossa intenção desencadear um processo de fomento ao desenvolvimento comercial e industrial da cidade e não podemos fazer isso sozinhos”, disse o prefeito.
“Quando o comercio e a indústria se desenvolvem os efeitos não são notados só na ordem econômica, mas também com o desenvolvimento social com geração de empregos e renda, por isso acreditamos estar no nosso papel quando abrimos a discussão das necessidades existentes em todos os setores”, disse.
A criação de ações conjuntas e discussão de novos rumos e políticas de desenvolvimento entre governo, iniciativa privada e sociedade organizada, foi elogiada pelos empresários, que apontaram a tendência como uma saída que garantirá o norteamento das ações públicas no que se refere ao desenvolvimento das atividades da iniciativa privada e, por sua vez, o desenvolvimento local.
Entre os assuntos levantados pelo grupo de empresários estava a questão do distrito industrial de Andradina, totalmente preenchido e sem estrutura.
Eles ouviram a proposta de criação de um novo distrito que já esta em estudo. Na opinião dos empresários esse é o primeiro passo para diminuir a guerra fiscal e atrair novas indústrias para o município. A guerra fiscal com Estados e cidades vizinhas foi considerada um ponto a ser debatido, já que cidades como Três Lagoas (MS) tem oferecido as empresas grandes facilidades, como isenção de impostos, terrenos, benfeitorias como a terraplanagem e ainda agenciado facilidades para financiamento junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social).
Para a implantação do novo Distrito o município vai promover a venda de áreas nobres da cidade, para a compra das áreas paralelas a Marechal Rondon, formando um novo núcleo industrial ligado a rodovia que é uma das principais “artérias” para o escoamento da produção no Estado de São Paulo. A venda dos terrenos deve fomentar também a implantação de novas zonas comerciais na cidade.
O recém criado Conselho de Desenvolvimento Urbano já iniciou estudos para a mudança de zoneamento o que vai criar novas áreas destinadas a expansão comercial, industrial e habitacional na cidade.
“Já existem grupos e empresas interessadas em desenvolver ações em todos esses segmentos, bastando a adequação do plano Diretor da cidade”, disse Edilson Gomes, citando o exemplo de uma empresa da cidade de Birigui interessada em fazer um loteamento urbano em uma área próxima ao atual Distrito Industrial.
Área Azul
Sobre a implantação de uma área de cobrança de estacionamento no centro comercial de Andradina (Área Azul), o diretor da Divisão d Trânsito, Allan Gomes de Moraes disse que o processo está sendo encaminhado e ela deverá ser implantada ainda este ano.
Segundo o presidente do Sincomércio, Luiz Públio 81% dos comerciantes aprovam a volta da cobrança, segundo o averiguado por uma enquête realizada pela ACIA com 300 comerciantes.
Os representantes da ACIA e Sincomércio também propuseram a retirada dos arcos de iluminação instalados no centro da cidade. Usados apenas em datas específicas, esses arcos instalados a aproximadamente 15 anos, causam danos e problemas alem de defasados. O objetivo das entidades é promover a troca dos arcos por decorações mais modernas. As estruturas antigas podem ser doadas para o município.
Nova onda de desenvolvimento
A discussão das políticas públicas e ações de desenvolvimento pretendem desencadear uma nova onda de desenvolvimento em Andradina, cidade que já foi identificada nas décadas de 70 e 80 como uma “cidade mercado” e fonte de mão de obra no período da construção das usinas hidrelétricas de Ilha Solteira, Três Irmãos e Jupiá. Após o término desse ciclo Andradina ficou com a mão de obra desqualificada e não colheu os frutos da geração de impostos das usinas.
“Nosso impacto social após o ciclo das barragens foi bem maior do que o impacto físico sofrido por municípios vizinhos que hoje se beneficial dos royalties da geração de energia”, disse o prefeito, lembrando que o município já recorreu as esferas públicas e judiciária para uma divisão justa dos impostos sobre a geração de energia da usina de Três Irmãos. Localizada na divisa com o município de Pereira Barreto, a usina tem a maioria das fontes localizadas em Andradina. A divisão correta provocaria um aumento na arrecadação de aproximadamente R$ 30 milhões por ano, elevando o orçamento anual do município a faixa de R$ 100 milhões.
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