Novos tratamentos de queda de cabelo prometem acabar com os carecas

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O 68° Meeting da Academia Americana de Dermatologia, que foi realizado no mês passado em Miami (Florida) e contou com a participação de especialistas brasileiros, apresentou boas surpresas para quem sofre de alopécia androgenética, ou a popular calvície que aborrece homens e mulheres. Segundo a doutora Denise Steiner, os tratamentos com dutasterina, difenciprona e bexaroteno devem trazer bons resultados contra a queda dos fios, deixando as madeixas bonitas e volumosas como as da atriz Leighton Meester.

A seguir, a médica que esteve presente no evento norte-americano fala sobre as novas drogas e explica como elas irão funcionar.

O que é a dutasterida?

Dutasterida é uma droga que anula o efeito da ‘5 alfa redutase 1 e 2’, enzimas responsáveis pela calvície.

Como ela age?
A droga age nos receptores específicos dos 5 alfa 1 e 5 alfa 2 e, quando anula o efeito dos mesmos, ocorre a diminuição da produção de sebo. Ela também causa o engrossamento do fio na área calva e o afinamento na área de hisurtismo (pelos grossos)

Quais suas vantagens em relação a outros tratamentos contra calvície?
Diminuir a oleosidade ao mesmo tempo que trata o fio

Há contra-indicações? Quais?
As contra-indicações são gestação, amamentação e diminuição da libido.

Como a difenciprona ajuda no tratamento da alopécia areata (queda repentina de pelos nas áreas afetadas?
Ela age produzindo uma inflamação no bulbo capilar que estimula o crescimento do fio.

Em que forma ela será apresentada?
Ela é um pó que deve ser diluído e usado na concentração correta. Deve ter o acompanhamento médico, pois pode haver alergia com coceira, bolhas e inchaço.

Como o bexaroteno pode estimular o crescimento do cabelo?
O bexaroteno age em receptores específicos e provoca estímulos do crescimento capilar, e induz a angionese (aumento dos vasos)

Qualquer pessoa pode se beneficiar do bexaroteno?
Não. Na gravidez e durante a amamentação, ela não pode ser utilizado pois é similar ao ácido retinóico. Em crianças de até dois anos pode haver irritação.

Quando, de fato, esses tratamentos começarão a ser usados?
Já começaram no Estados Unidos e agora está começando aqui.

Serviço Drª Denise Steiner

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