Madrasta chora e também nega assassinato de Isabella

Madrasta chora e também nega assassinato de Isabella

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Após o depoimento de Alexandre Nardoni, que terminou às 16h20, começou a depor a madrasta de Isabella Nardoni, Anna Carolina Jatobá, no quarto dia do julgamento do caso no Fórum de Santana, zona norte de São Paulo. Jatobá negou ter assassinado ou participado da morte da menina. Os réus são acusados de participar da morte de Isabella Nardoni, que caiu da janela do 6º andar do edifício London, em março de 2008.

“Não, é totalmente falso”, disse Jatobá, muito nervosa, soluçando e gaguejando, aos jurados que decidem se ela e Alexandre Nardoni são culpados ou inocentes em julgamento que acontece desde segunda-feira (22) no local.

O depoimento de Jatobá teve início às 16h20, logo após o término do interrogatório de Alexandre, e continua com as perguntas do juiz Maurício Fossen. Ainda podem questionar a ré a Promotoria, defesa e os jurados.

Durante depoimento, Nardoni chorou, negou o crime, disse que teve desentendimentos no edifício London, onde tudo aconteceu em março de 2008, e que chegou a receber uma proposta de acordo para assumir sozinho um homicídio culposo (sem intenção de matar), livrando a mulher, Ana Carolina Jatobá, das acusações.

O promotor Francisco Cembranelli afirmou que o choro de Alexandre Nardoni não tem lágrimas e tentou, com suas perguntas, provar contradições em relação ao depoimento do pai sobre a morte da filha, Isabella.

Cembranelli questionou Alexandre se havia pertences de valor no apartamento. Alexandre disse que sim. Depois, disse que não se lembrava de ter voltado ao local após a morte para conferir se faltava alguma coisa. Depois questionou se Alexandre, quando viu a filha caída, percebeu se ela estava se mexendo. O réu disse que não. “O senhor não estava lá?”, retrucou o promotor. “Só vi que ela estava caída no chão”, respondeu Nardoni.

Em seguida, o promotor perguntou por que ele não chamou a ambulância imediatamente. Alexandre demorou para responder e chegou a dizer que se tratava de uma situação “embaraçosa”. "Não sei dizer. Porque ela estava no chão naquele momento. Quando eu cai em si (sic), o seu Lúcio (vizinho) dizia para não mexer nela", disse.

Já sobre a possibilidade de ter sido maltratado por policiais, o promotor quis saber por que Alexandre não tinha falado sobre o abuso com seu advogado. “Eu não me recordo, só me lembro que comentei com o meu pai.” Em algumas partes, o pai de Isabella enfrentou o promotor: "Não coloque palavras na minha boca". Outras vezes, dizia para a acusação: "Isso não tem pertinência". O juiz interveio. "O senhor responda a pergunta, se eu achar impertinente, indefiro", disse Maurício Fossen.

O réu respondia às perguntas de forma nervosa e evasiva. A defesa usava a estratégia de perguntar ao promotor em que página do processo estavam as afirmações que ele usava para interrogar Nardoni. O promotor rebateu dizendo que isso era feito para dar tempo do réu pensar. No final, Cembranelli começava a dizer a página em que se baseava antes de perguntar.

Por fim, Cembranelli perguntou se Alexandre traía Ana Oliveira com Jatobá, porque o primeiro encontro do casal aconteceu quando Isabella já tinha 11 meses. “Não traí”, disse Alexandre. Em seguida, o promotor perguntou se Nardoni, que não usava óculos, tinha problemas de visão: “Eu sempre usei óculos, o senhor não acompanha a minha vida”, retrucou o acusado. “Então, qual o seu problema de visão?” A resposta demorou a sair: “Ah, é, eu não enxergo de longe”. Maurício Fossen pediu o fim das perguntas irônicas.

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