Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá vão a júri nesta segunda
Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá vão a júri nesta segunda

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Começa nesta segunda-feira o julgamento de um dos casos que mais provocaram comoção nacional nos últimos anos. Vão a júri popular Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, acusados pela morte da menina Isabella em 2008.
Isabella Nardoni morreu depois de ser jogada da janela do sexto andar de um prédio na zona norte de São Paulo, quando passava o fim de semana na casa do pai. Dias depois, o pai Alexandre e a madrasta Anna Carolina foram presos. O casal jura inocência até hoje.
A defesa do casal recorreu a todas as instâncias da Justiça, mas perdeu já que os indícios contra os dois são fortes. Entretanto, eles nunca confessaram a autoria do crime e as evidências científicas são controversas.
Passados dois anos da morte de Isabella, as versões da polícia e dos réus para o crime serão confrontadas no julgamento a partir das 13h desta segunda-feira, no Fórum de Santana, zona norte de São Paulo. Serão os jurados que decidirão se Alexandre e Anna Carolina são culpados ou inocentes. A previsão é que o júri dure de três a quatro dias.
O casal Nardoni afirma que quando chegou em casa, Alexandre teria carregado Isabella para o apartamento e, enquanto voltava ao carro para pegar os outros dois filhos menores, que estavam acompanhados por Anna Carolina, um ladrão teria entrado no apartamento, cortado a rede de proteção de uma das janelas e jogado Isabella do sexto andar.
A versão da polícia é completamente diferente. O inquérito aponta que Anna Carolina teria batido em Isabella ainda no carro, o que teria provocado um ferimento na cabeça da menina. Já no apartamento, a madrasta teria estrangulado Isabella e a menina teria ficado inconsciente. Por achar que a filha estava morta, Alexandre teria a jogado pela janela, na tentativa de encobrir o crime.
Como será o julgamento
O juiz Maurício Fossen, do 2º Tribunal do Júri, abrirá a sessão às 13h da segunda-feira, dia 22, e chamará os réus para explicar a acusação que pesa contra eles.
Depois, Fossen vai sortear sete jurados para compor o conselho de sentença e os convidará para o juramento. “Em nome da lei, concito-vos a examinar com imparcialidade esta causa e a proferir a vossa decisão, de acordo com a vossa consciência e os ditames da justiça”. Ao passo que eles responderão: “assim o prometo”.
O júri recebe cópias da acusação contra os réus e o juiz fixa prazo, normalmente de 20 minutos, para a leitura dos resumos. Feita a leitura pelos jurados, o juiz começará o interrogatório das testemunhas. Primeiramente, serão ouvidas as de acusação e, depois, as de defesa.
A acusação faz perguntas, depois a defesa e, por último, os jurados, por intermédio do juiz. Isso é usado para evitar perguntas repetidas ou que induzam a resposta.
Depois de ouvir todas as testemunhas, é a vez do interrogatório dos réus Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá.
A última fase do julgamento envolve o debate entre acusação e defesa. O promotor Francisco Cembranelli falará por 2h30 e tentará convencer os jurados de que Alexandre e Anna Carolina agrediram Isabella e depois a jogaram pela janela do sexto andar do edifício London na tentativa de encobrir um crime anterior. Em seguida, o advogado Roberto Podval defenderá o casal também por 2h30. Depois, a acusação terá réplica de 2h e a defesa tréplica de mais 2h.
Terminado o debate, o juiz lerá em público os quesitos e explicará cada um deles aos jurados (Isabella de Oliveira Nardoni foi morta em 29/03/2008? Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá são os autores do crime? Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá devem ser absolvidos? Existe causa de diminuição de pena alegada pela defesa? Exista circunstância qualificadora ou causa de aumento de pena alegada pela acusação?). O júri se reunirá em uma sala secreta onde votarão se o casal é culpado ou não pela morte de Isabella. Quem determinará à pena, em caso de culpa, é o juiz.
Isabella Nardoni morreu depois de ser jogada da janela do sexto andar de um prédio na zona norte de São Paulo, quando passava o fim de semana na casa do pai. Dias depois, o pai Alexandre e a madrasta Anna Carolina foram presos. O casal jura inocência até hoje.
A defesa do casal recorreu a todas as instâncias da Justiça, mas perdeu já que os indícios contra os dois são fortes. Entretanto, eles nunca confessaram a autoria do crime e as evidências científicas são controversas.
Passados dois anos da morte de Isabella, as versões da polícia e dos réus para o crime serão confrontadas no julgamento a partir das 13h desta segunda-feira, no Fórum de Santana, zona norte de São Paulo. Serão os jurados que decidirão se Alexandre e Anna Carolina são culpados ou inocentes. A previsão é que o júri dure de três a quatro dias.
O casal Nardoni afirma que quando chegou em casa, Alexandre teria carregado Isabella para o apartamento e, enquanto voltava ao carro para pegar os outros dois filhos menores, que estavam acompanhados por Anna Carolina, um ladrão teria entrado no apartamento, cortado a rede de proteção de uma das janelas e jogado Isabella do sexto andar.
A versão da polícia é completamente diferente. O inquérito aponta que Anna Carolina teria batido em Isabella ainda no carro, o que teria provocado um ferimento na cabeça da menina. Já no apartamento, a madrasta teria estrangulado Isabella e a menina teria ficado inconsciente. Por achar que a filha estava morta, Alexandre teria a jogado pela janela, na tentativa de encobrir o crime.
Como será o julgamento
O juiz Maurício Fossen, do 2º Tribunal do Júri, abrirá a sessão às 13h da segunda-feira, dia 22, e chamará os réus para explicar a acusação que pesa contra eles.
Depois, Fossen vai sortear sete jurados para compor o conselho de sentença e os convidará para o juramento. “Em nome da lei, concito-vos a examinar com imparcialidade esta causa e a proferir a vossa decisão, de acordo com a vossa consciência e os ditames da justiça”. Ao passo que eles responderão: “assim o prometo”.
O júri recebe cópias da acusação contra os réus e o juiz fixa prazo, normalmente de 20 minutos, para a leitura dos resumos. Feita a leitura pelos jurados, o juiz começará o interrogatório das testemunhas. Primeiramente, serão ouvidas as de acusação e, depois, as de defesa.
A acusação faz perguntas, depois a defesa e, por último, os jurados, por intermédio do juiz. Isso é usado para evitar perguntas repetidas ou que induzam a resposta.
Depois de ouvir todas as testemunhas, é a vez do interrogatório dos réus Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá.
A última fase do julgamento envolve o debate entre acusação e defesa. O promotor Francisco Cembranelli falará por 2h30 e tentará convencer os jurados de que Alexandre e Anna Carolina agrediram Isabella e depois a jogaram pela janela do sexto andar do edifício London na tentativa de encobrir um crime anterior. Em seguida, o advogado Roberto Podval defenderá o casal também por 2h30. Depois, a acusação terá réplica de 2h e a defesa tréplica de mais 2h.
Terminado o debate, o juiz lerá em público os quesitos e explicará cada um deles aos jurados (Isabella de Oliveira Nardoni foi morta em 29/03/2008? Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá são os autores do crime? Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá devem ser absolvidos? Existe causa de diminuição de pena alegada pela defesa? Exista circunstância qualificadora ou causa de aumento de pena alegada pela acusação?). O júri se reunirá em uma sala secreta onde votarão se o casal é culpado ou não pela morte de Isabella. Quem determinará à pena, em caso de culpa, é o juiz.