Assassino de Glauco ligou duas vezes para o 190 depois do crime
Assassino de Glauco ligou duas vezes para o 190 depois do crime

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O estudante Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, 24 anos, acusado de matar o cartunista Glauco Vilas Boas, 53 anos, e o filho Raoni, de 25 anos, ligou duas vezes para o 190 da Polícia Militar após o crime. Em depoimento à Polícia Civil, ele contou que queria se entregar e na primeira ligação, o atendente pensou que fosse trote. Na segunda chamada foi orientado a ir a um distrito policial.
Em nota divulgada nesta sexta-feira, 19, a PM confirmou ter recebido as duas ligações feitas do celular de Cadu, à 0h30 do último dia 12, quando o cartunista e o filho foram mortos a tiros em Osasco, na Grande São Paulo. A PM informou que nas duas ligações, Cadu narrava coisas desconexas e sem sentido. Também não forneceu sua localização ou outras informações para que uma viatura fosse enviada até o local e, por isso foi orientado a se deslocar para um distrito policial.
Também nesta sexta-feira, a Polícia Civil informou ter detectado uma mentira no depoimento prestado por Cadu. O rapaz disse que roubou um carro no Morumbi, zona sul, às 9h30 do dia último dia 14 e fugiu em seguida pela Régis Bittencourt para Foz do Iguaçu (PR) onde foi preso por volta de 23h30. O veículo, no entanto, foi flagrado no Ibirapuera às 13h do mesmo dia.
Segundo o delegado Marcos Carneiro, diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro), Cadu pode ter ido ao Ibirapuera para encontrar-se com alguém e receber ajuda para fugir. "Ele contou no depoimento que tinha R$ 2.000,00. Alguém pode ter dado o dinheiro a ele. Ninguém foge para um lugar distante sem dinheiro. Não daria para abastecer o veículo. Isso reforça a tese de que ele premeditou o crime", argumentou o policial.
A outra mentira de Cadu, segundo a polícia, foi ter dito que fugiu a pé do local do crime por volta da 0h30 do dia 12. O delegado Archimedes Cassão Veras Júnior, do Setor de Investigações Gerais (SIG) de Osasco, apurou que Cadu percorreu uma distância de pelo menos 12 km em 11 minutos e não poderia ter feito isso a pé.
A suspeita da Polícia Civil é de que o universitário Felipe de Oliveira Iasi, 23 anos, tenha dado fuga ao amigo Cadu. Foi Iasi quem o levou para a casa do cartunista, na noite do crime. Ao depor ao delegado Veras Júnior, Iasi disse que foi sequestrado e ameaçado de morte por Cadu, caso não cumprisse a ordem dele.
Nesta sexta-feira, a Justiça de Osasco decretou a quebra do sigilo telefônico de Cadu e também de Iasi e de sua mãe, Eneida Oliveira. Iasi afirmou em depoimento que ligou para sua mãe por volta das 10h30 do dia 12. Ele não avisou a polícia sobre o ocorrido e só se apresentou na Delegacia Seccional de Osasco no início da noite do dia 13. Iasi vai prestar novo depoimento na próxima semana.
Em nota divulgada nesta sexta-feira, 19, a PM confirmou ter recebido as duas ligações feitas do celular de Cadu, à 0h30 do último dia 12, quando o cartunista e o filho foram mortos a tiros em Osasco, na Grande São Paulo. A PM informou que nas duas ligações, Cadu narrava coisas desconexas e sem sentido. Também não forneceu sua localização ou outras informações para que uma viatura fosse enviada até o local e, por isso foi orientado a se deslocar para um distrito policial.
Também nesta sexta-feira, a Polícia Civil informou ter detectado uma mentira no depoimento prestado por Cadu. O rapaz disse que roubou um carro no Morumbi, zona sul, às 9h30 do dia último dia 14 e fugiu em seguida pela Régis Bittencourt para Foz do Iguaçu (PR) onde foi preso por volta de 23h30. O veículo, no entanto, foi flagrado no Ibirapuera às 13h do mesmo dia.
Segundo o delegado Marcos Carneiro, diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro), Cadu pode ter ido ao Ibirapuera para encontrar-se com alguém e receber ajuda para fugir. "Ele contou no depoimento que tinha R$ 2.000,00. Alguém pode ter dado o dinheiro a ele. Ninguém foge para um lugar distante sem dinheiro. Não daria para abastecer o veículo. Isso reforça a tese de que ele premeditou o crime", argumentou o policial.
A outra mentira de Cadu, segundo a polícia, foi ter dito que fugiu a pé do local do crime por volta da 0h30 do dia 12. O delegado Archimedes Cassão Veras Júnior, do Setor de Investigações Gerais (SIG) de Osasco, apurou que Cadu percorreu uma distância de pelo menos 12 km em 11 minutos e não poderia ter feito isso a pé.
A suspeita da Polícia Civil é de que o universitário Felipe de Oliveira Iasi, 23 anos, tenha dado fuga ao amigo Cadu. Foi Iasi quem o levou para a casa do cartunista, na noite do crime. Ao depor ao delegado Veras Júnior, Iasi disse que foi sequestrado e ameaçado de morte por Cadu, caso não cumprisse a ordem dele.
Nesta sexta-feira, a Justiça de Osasco decretou a quebra do sigilo telefônico de Cadu e também de Iasi e de sua mãe, Eneida Oliveira. Iasi afirmou em depoimento que ligou para sua mãe por volta das 10h30 do dia 12. Ele não avisou a polícia sobre o ocorrido e só se apresentou na Delegacia Seccional de Osasco no início da noite do dia 13. Iasi vai prestar novo depoimento na próxima semana.