O delegado Archimedes Cassão Veras Júnior, que investiga a morte do cartunista Glauco Villas Boas e seu filho Raoni, afirmou ontem que Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o Cadu, planejou todo o crime. O principal suspeito do assassinato, que confessou o crime, foi interrogado ontem durante três horas em Foz do Iguaçu, no Paraná.
Segundo o delegado, no depoimento Cadu contou que comprou a arma usada no crime e munição na periferia de São Paulo. O plano inicial seria sequestrar o cartunista – que também era líder da igreja Céu de Maria – para que ele dissesse à mãe do acusado que ele era Jesus Cristo.
O rapaz também inocentou o amigo Felipe Iasi, de 23 anos, responsável por levá-lo até a chácara. De acordo com o delegado, Cadu vai permanecer preso na PF (Polícia Federal) de Foz do Iguaçu nos próximos dias.
Ele não será transferido para São Paulo porque foi preso em flagrante por tentativa de homicídio contra um policial federal.
Cadu está preso desde domingo na sede da PF em Foz do Iguaçu após tentar cruzar a fronteira entre o Brasil e o Paraguai.
Delegado diz que morte de Glauco foi premeditada
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