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Segundo o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), os tributos respondem por 34,67% do preço cobrado por roupas.
No caso das importadas, deve-se acrescentar à essa tarifa a alíquota para importação de calças de algodão, que vai passar de 35% para 100%.
Com isso, o custo extra da peça para a importadora passa de 12% para 34,6%. O mesmo vai acontecer com vários outros tipos de produtos importados. “O preço vai ficar proibitivo, tanto para a importadora quanto para o consumidor”, avalia João Elói Olenike, presidente do IBPT.
O Brasil decidiu pela taxação após a vitória na OMC (Organização Mundial do Comércio) contra os norte-americanos em uma disputa pelo algodão. O Itamaraty pedia o fim dos subsídios oferecidos pela Casa Branca aos produtores, o que foi aceito em 2008 pela OMC. Como isso não ocorreu, o Brasil ganhou o direito de sobretaxar os produtos norte-americanos.
Apesar de a disputa envolver apenas o algodão, a retaliação vai se aplicar também a artigos que nada têm a ver com a fibra, como alimentos, automóveis, acessórios, cosméticos e eletrodomésticos.
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