Homem provoca duas vezes mais acidentes

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Entre 2003 e 2009, o acréscimo no universo de mulheres habilitadas foi de 40%, ante 27% no de homens, aponta relatório do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito).

Hoje, elas já são 13,2 milhões, mas o sexo feminino está longe de ser maioria ao volante. De cada 4 carros em circulação no país, calcula-se que apenas 1 seja conduzido por mulheres.

A favor delas, no entanto, está o baixo índice de envolvimento em acidente de trânsito com vítima. Proporcionalmente, homens provocam duas vezes mais, segundo o Denatran.

"Isso mostra que elas são mais atenciosas e precavidas ao volante", conclui Jaime Waisman, professor de engenharia de transportes da USP (Universidade de São Paulo). Não é à toa que o seguro de um carro guiado por mulher custa menos.

Para a especialista em psicologia do trânsito Maria Salete Romero, o fator é cultural. "Desde criança, meninos são estimulados a brincar de corrida de carrinho e de super-heróis, enquanto meninas se divertem acarinhando e enfeitando bonecas", afirma.

Talvez isso justifique porque homens têm maior dificuldade de aceitar serem ultrapassados ou porque mães condutoras encaram o sinal amarelo como um alerta para pisar no freio.

Perigo constante

Homens e mulheres diferem até no tipo de infração que cometem com frequência. Levantamento do Detran-RJ (Departamento Estadual de Trânsito) aponta que as mulheres recebem cerca de 55% das multas por dirigir falando ao celular, se considerada a proporção entre os dois sexos nas ruas e nas estradas fluminenses.

Já em relação ao excesso de velocidade, elas respondem por apenas um quinto das infrações por transitar 50% acima do limite estipulado para a via.

Para o engenheiro José Antônio Oka, supervisor de segurança viária do Cesvi-Brasil (Centro de Experimentação e Segurança Viária), o hábito de guiar mais rápido justifica o fato de os homens se envolverem mais em acidentes com vítima.

"O problema de dirigir e falar ao celular é tão grave quanto guiar bêbado. Porém, com o telefone na mão, a infratora, sem a mesma capacidade de concentração no trânsito, acaba reduzindo a velocidade, o que diminui a chance de ferir alguém em caso de batida."

Diferentemente do que ocorre nos EUA, o Brasil não possui dados estatísticos abrangentes sobre acidentes sem vítimas --quando o prejuízo é apenas material. "Por isso não dá para afirmar que a mulher é melhor motorista que o homem", pondera o engenheiro do Cesvi.

Não é o que acha o instrutor de autoescola Jairo Antônio da Luz. "Começa que, por conhecerem mais sobre carros, homens costumam menosprezar as aulas e acabam aprendendo menos. Isso reflete no futuro."

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