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"Estávamos dormindo. Senti a cama mexendo e o tremor foi aumentando. Então acordei meu marido e fomos para debaixo do batente da porta do quarto, seguindo instruções que conhecíamos de viagens ao México", relatou a brasileira, em entrevista concedida à Ansa por chat.
"O tremor foi muito intenso e longo. Fiquei sabendo que durou um minuto, mas para nós pareceu muito mais", acrescentou.
Célia e o marido passaram as últimas duas semanas no Chile e se preparavam para retornar ao Brasil na tarde de hoje. Porém, segundo as autoridades aeroportuárias, o aeroporto de Santiago deverá permanecer fechado por pelo menos 72 horas.
A brasileira contou que ela e o marido, ainda sentindo o tremor, decidiram deixar o hotel e ir para a rua. Eles desceram as escadas no escuro, pois a energia havia sido cortada. O casal está hospedado no quinto andar. "Foi tudo muito rápido. As pessoas estavam assustadas, mas descemos correndo e bem", disse.
Horas depois, já durante a manhã, quando os hóspedes se preparavam para tomar o café da manhã, um novo tremor forte foi sentido, o que obrigou todos a saírem à rua novamente.
Agora, segundo Célia, o clima no local é aparentemente tranquilo. A brasileira afirmou que na região do hotel não percebeu nenhum sinal de destruição ou dano material grave, tampouco feridos.
Há, em contrapartida, dificuldades para se comunicar, sobretudo com o Brasil. "Estou agora no saguão do hotel. A internet está bem, mas os celulares, ao menos os do Brasil, ainda não funcionam", explicou.
"No momento não temos nenhuma informação, mas o pessoal do hotel é muito prestativo e não está cobrando as ligações que foram feitas pelos hóspedes", disse.
De acordo com o Ministério do Interior, até o momento foram contabilizadas 81 vítimas fatais; a emissora de TV estatal, por sua vez, fala em pelo menos 180 mortos.
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