Deputado da meia entrega carta de renúncia à Câmara do DF

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O ex-presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) deputado Leonardo Prudente (sem partido, ex-DEM) entregou sua carta de renúncia à mesa diretora da Casa, na tarde desta sexta-feira. O documento deve ser lido na próxima na próxima terça-feira no plenário da CLDF. O parlamentar ficou famoso aparecer em imagens da Operação Caixa de Pandora guardando dinheiro nas meias.

Mais cedo o parlamentar enviou 10 mil cartas a seus eleitores com pedido de desculpas. As cartas forma enviadas por mala-direta, com o endereço do gabinete de Prudente e o carimbo da Câmara. No texto, ele usa estratégia semelhante à do governador licenciado, José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), que é a de pedir desculpas aos eleitores pelas denúncias.

"Espero que você e sua família possam estar desvencilhados de pré-julgamentos e que avaliem com serenidade o julgamento que a mídia fez a meu respeito", pede ele na carta.

Em outro trecho, Prudente afirma que em 2010 quer trabalhar para "refutar os fatos inerentes". E diz que o vídeo do dinheiro foi filmado em 2006, e o da oração, em 2009. "São versões maldosamente apresentadas para confundir o telespectador e gerar comoção", diz o comunicado.

Entenda o caso

O mensalão do governo do DF, cujos vídeos foram divulgados no final do ano passado, é resultado das investigações da operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal. O esquema de desvio de recursos públicos envolvia empresas de tecnologia para o pagamento de propina a deputados da base aliada.

O governador José Roberto Arruda aparece em um dos vídeos recebendo maços de dinheiro. As imagens foram gravadas pelo ex-secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, que, na condição de réu em 37 processos, denunciou o esquema por conta da delação premiada. Em pronunciamento oficial, Arruda afirmou que os recursos recebidos durante a campanha foram "regularmente registrados e contabilizados".

As investigações da Operação Caixa de Pandora apontam indícios de que Arruda, assessores, deputados e empresários podem ter cometido os crimes de formação de quadrilha, peculato, corrupção passiva e ativa, fraude em licitação, crime eleitoral e crime tributário.

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