No RS, funcionária afirma ter esquecido de registrar bolão

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A funcionária da lotérica Esquina da Sorte, em Novo Hamburgo (RS), investigada por não registrar um bolão ganhador do prêmio da Mega Sena do último sábado, 20, prestou depoimento nesta quinta-feira, 25, na 2º Delegacia de Polícia do município. Ela confirmou que esqueceu de computar três bolões para o concurso de sábado, e que essa teria sido a única vez que cometeu a falha.

Ontem, o proprietário do estabelecimento, José Paulo Abend, entregou à polícia o vídeo feito pelas câmeras de segurança da lotérica que mostra a funcionária entrando no estabelecimento atrás do comprovante do jogo, no sábado à noite. As imagens dão a entender que a mulher encontra o comprovante sob a gaveta do caixa. Ao supostamente reconhecer seu equívoco, ela se desespera e chora. O vídeo seria uma prova de que o erro se deu por falha humana, e não má fé.

No entanto, a polícia segue investigando se a falha foi proposital. Uma das hipóteses é a de que o bolão não foi computado para que o dinheiro das apostas deixasse de ser repassado à Caixa Econômica Federal. Segundo policiais, por semana a lotérica poderia arrecadar até R$ 30 mil nas apostas em grupo. O delegado Clovis Nei da Silva afirmou que também trabalha com outras hipóteses para o ocorrido, mas não quis comentar as linhas de investigação. Outros funcionários da Esquina da Sorte serão ouvidos pela polícia.

Os investigadores estão analisando se outros bolões deixaram de ser computados de maneira proposital. Se a fraude for descoberta, os responsáveis responderão pelo crime de estelionato.

Até a tarde de ontem, nenhum dos apostadores havia procurado o Procon. Segundo o coordenador executivo do órgão em Novo Hamburgo, Vinícius Scheva, a Procuradoria Geral do município instruiu que se instale um processo administrativo para verificar o papel da lotérica. O estabelecimento infringiu o código de defesa do consumidor ao cobrar por um serviço que não foi realizado. Se constatado a prática irregular, pode ser aplicada uma multa. O Procon não vislumbra responsabilidade por parte da CEF.

O objetivo dos apostadores é o ressarcimento pelo que deixaram de ganhar - R$ 53,3 milhões do concurso 1.155 da Mega-Sena - e uma indenização por danos morais, o que deve ser buscado na Justiça.

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