Continua após os destaques >>
A promotora Andrea Titz de Munique está investigando alegações de abuso contra um membro de um internato administrado por beneditinos em Ettal, na Baviera, informou seu gabinete nesta quinta-feira, 25.
O abade do Monastério de Ettal, Barnabas Boegle, que controla a escola, renunciou na quarta-feira, depois de oito ex-alunos terem se declarado vítimas de abuso nas décadas de 50, 70 e 80.
A mídia alemã também informou que promotores de Bonn estão investigando o ex-diretor da escola jesuíta Aloisius Kolleg.
O jornal Die Welt escreveu que um estudante que continua matriculado no Aloisius Kolleg foi abusado em 2005 pelo ex-diretor padre Ludger Stueper. Diversos ex-alunos do Aloisius também se dizem vítimas de Stueper.
Além disso, o número de estudantes de diversas escolas católicas da Alemanha que alegam ter sofrido abusos cometidos por padres saltou para 150, de acordo com um advogado.
A advogada nomeada pela Ordem Jesuíta para lidar com as acusações, Ursula Raue, disse que, desde que sete ex-alunos de uma escola particular católica, o Canisius Kolleg de Berlim, denunciaram abusos em janeiro, as acusações assumiram "uma dimensão de proporções inacreditáveis".
Raue afirmou que as vítimas identificaram 12 padres jesuítas pelo nome, e acusaram mulheres em alguns casos.
Essas acusações são as mais amplas envolvendo sacerdotes católicos na Alemanha, a terra natal do papa Bento XVI.
Destaques >>
Leia mais notícias em andravirtual
Curta nossa página no Facebook
Siga no Instagram