UE reage às acusações do Brasil sobre venda de açúcar
UE reage às acusações do Brasil sobre venda de açúcar

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O Brasil acusa a União Europeia de estar gerando prejuízos de "milhões de dólares" aos exportadores nacionais de açúcar e deprimindo o preço da commodity diante de sua decisão de elevar o volume de vendas no mercado internacional. Bruxelas reagiu às críticas do Brasil e insinuou que o objetivo do lobby brasileiro é impedir que a UE volte a ter uma parcela do mercado mundial do produto.
Ontem, na Organização Mundial do Comércio (OMC), Brasil, Austrália e Tailândia condenaram a decisão da União Europeia de autorizar a exportação de 500 mil toneladas de açúcar, alegando que isso viola os compromissos do bloco na entidade e a exportação seria de açúcar subsidiado. O Brasil ainda indicou que a decisão da UE já teve um impacto no preço mundial do açúcar, que voltou a cair e afetou a renda dos produtores nacionais.
A UE garantiu ontem, em resposta, que a autorização é temporária e não deve ser repetida em 2010. A exportação de 500 mil toneladas extras estaria ocorrendo diante de "condições extraordinárias do mercado" e de um preço recorde do açúcar no mundo. Mas Bruxelas insistiu que tem "o direito de também participar do mercado internacional" do açúcar e indicou que há mesmo um déficit do produto hoje no mundo que não é atendido pelo Brasil, Índia e outros grandes produtores.
Já o Itamaraty insistiu que a medida europeia reverteu a tendência do preço do açúcar, que estava em alta ate o anúncio da UE de despejar 500 mil toneladas de açúcar no mercado. Desde então, o preço teria caído.
O Brasil venceu há cinco anos uma disputa contra a UE sobre as vendas de açúcar. A OMC condenou as exportações europeias e a UE foi obrigada a limitar suas vendas internacionais. Qualquer volume de açúcar que ultrapassasse a marca estabelecida pela OMC seria considerado como exportação ilegal de açúcar subsidiado e com distorções ao mercado.
O Brasil ainda indicou que o impacto seria sentido a médio e longo prazos, já que os produtores europeus seriam estimulados a produzir mais açúcar subsidiado, além do fato de que mercados já reagiriam com novos preços. Para a Tailândia, 1,5 milhão de produtores serão afetados.
Apesar de se queixar, o Brasil não disse se abrirá ou não uma queixa legal. Apenas pediu informações sobre a atitude da Europa, o que a União Europeia disse estar disposta a oferecer.
Ontem, na Organização Mundial do Comércio (OMC), Brasil, Austrália e Tailândia condenaram a decisão da União Europeia de autorizar a exportação de 500 mil toneladas de açúcar, alegando que isso viola os compromissos do bloco na entidade e a exportação seria de açúcar subsidiado. O Brasil ainda indicou que a decisão da UE já teve um impacto no preço mundial do açúcar, que voltou a cair e afetou a renda dos produtores nacionais.
A UE garantiu ontem, em resposta, que a autorização é temporária e não deve ser repetida em 2010. A exportação de 500 mil toneladas extras estaria ocorrendo diante de "condições extraordinárias do mercado" e de um preço recorde do açúcar no mundo. Mas Bruxelas insistiu que tem "o direito de também participar do mercado internacional" do açúcar e indicou que há mesmo um déficit do produto hoje no mundo que não é atendido pelo Brasil, Índia e outros grandes produtores.
Já o Itamaraty insistiu que a medida europeia reverteu a tendência do preço do açúcar, que estava em alta ate o anúncio da UE de despejar 500 mil toneladas de açúcar no mercado. Desde então, o preço teria caído.
O Brasil venceu há cinco anos uma disputa contra a UE sobre as vendas de açúcar. A OMC condenou as exportações europeias e a UE foi obrigada a limitar suas vendas internacionais. Qualquer volume de açúcar que ultrapassasse a marca estabelecida pela OMC seria considerado como exportação ilegal de açúcar subsidiado e com distorções ao mercado.
O Brasil ainda indicou que o impacto seria sentido a médio e longo prazos, já que os produtores europeus seriam estimulados a produzir mais açúcar subsidiado, além do fato de que mercados já reagiriam com novos preços. Para a Tailândia, 1,5 milhão de produtores serão afetados.
Apesar de se queixar, o Brasil não disse se abrirá ou não uma queixa legal. Apenas pediu informações sobre a atitude da Europa, o que a União Europeia disse estar disposta a oferecer.