RS: vigilante demitiu-se 2 dias antes de manter mulher refém

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O vigilante Rodrigo Luciano Luz, que mantém a ex-mulher Josiane Cristine Pontes como refém há 60 horas em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RS), pediu demissão dois dias antes de dar início ao cárcere privado, segundo o padrinho de um dos filhos do casal. De acordo com Rudimar Medina, que trabalhava com Luz em um clube de Canoas, o vigilante pediu recentemente a ele cerca de R$ 150, sem explicar o motivo do empréstimo.

Após pedir demissão na quarta-feira, Luz evitou conversar com Rudimar no dia seguinte, o que causou estranheza no amigo. Por volta das 23h de sexta-feira, teve início o cárcere privado de Josiane.

"Ele estava com obsessão (pela mulher), ele estava premeditando isso aí", disse Rudimar. "É um casamento de 13 anos com a mulher. Era apaixonado por ela. Não estava aceitando a separação", afirmou.

Rudimar negou que o vigilante fosse um homem violento. "Ele não é um cara ruim, todo mundo conhece ele. Trabalhador. Adora os filhos", disse. Segundo o major Eduardo Amorim, da Polícia Militar do Rio Grande do Sul, Luz não apresenta sinais de cansaço, após mais de dois dias de negociações. Para o PM, não é possível determinar se o vigilante conseguiu dormir em algum momento, mas foram feitos diversos contatos por telefone com o vigilante durante a noite e ele respondeu a todos.

Segundo o subcomandante-geral da Polícia Militar, coronel Jones Calixtrato dos Santos, a polícia já chegou bem perto de uma rendição de Luz, mas ele tem alterações de humor repentinas e já mudou várias vezes de ideia ao chegar perto de se entregar. "Ele tem um comportamento bipolar e já passou por tratamento psiquiátrico anteriormente", disse.

Para o coronel, Luz tem medo das consequências de seu ato quando sair da casa e do perigo que pode correr. Porém, o PM afirmou que ele já teria parado de ameaçar a ex-mulher por acreditar em uma reconciliação. De acordo com Calixtrato, o vigilante afirmou que só iria se entregar quando se sentir tranquilo e seguro. "Nós damos toda a tranquilidade para ele saber, que nós, a Polícia Militar, damos segurança para ele sair", disse.

A polícia descarta uma invasão ao local. O objetivo é tentar vencê-lo pelo cansaço. "Só iremos invadir caso ocorra perigo para a vítima", disse Calixtrato.

Tiros
A polícia foi acionada, por volta das 5h30 de sábado, após uma discussão entre os dois. Os policiais foram recebidos com tiros. Um cunhado do vigilante que chegava ao local foi ferido na altura do pescoço. Com a chegada da polícia, Luz entrou na casa e fez a mulher e os dois filhos, com idades de 11 e 8 anos, reféns. As crianças foram libertadas ainda na manhã de sábado.

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