Continua após os destaques >>
De acordo com a doutora Evelyne Lambert, que tratou a haitiana no navio-hospital francês Sirocco, Etienne tem 90% de chance de sobreviver. "Não conseguimos explicar como ela sobreviveu. Isto é contra padrões biológicos", disse a médica. "Estamos surpresos dela ter sobrevivido. Ela diz que está presa desde o dia do terremoto, então provavelmente é verdade. Mas não conseguimos explicar o porquê".
Etienne pode ter tido acesso a água de um banheiro da casa onde ficou presa. Além disso, após o resgate, ela murmurou algo sobre uma garrafa de coca-cola que estava com ela na hora do tremor.
Segundo especialistas, não está claro quanto tempo uma pessoa pode sobreviver sem ou com pouca água. "Depende de muitas variáveis, como o calor e o grau de hidratação que ela tinha no momento do acidente. A idade também pesa", disse o professor de Biologia da Universidade George Washington Randall Parker.
Uma prima da jovem, Jocelyn A. St. Jules, disse que Darlene Etienne havia acabado de começar a estudar na universidade Saint Gerard, quando ocorreu o desastre. "Pensamos que ela havia morrido", afirmou.
Vizinhos escutaram vozes que vinham de uma venda na mesma rua onde se encontram os escombros da universidade, e chamaram as autoridades, que acionaram as equipes de resgate.
Darlene estava seriamente desidratada e tinha um ferimento na perna esquerda, de acordo com socorristas franceses e haitianos. "Não sei como ela conseguiu resistir tanto tempo. É um milagre", disse J.P Malaganne, um membro da equipe de resgate.
Destaques >>
Leia mais notícias em andravirtual
Curta nossa página no Facebook
Siga no Instagram