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Zelaya pôde deixar o país depois que o novo presidente Lobo, assinou, logo após a cerimônia de posse realizada nesta quarta-feira, um decreto que concedeu anistia política a todos os envolvidos no golpe de junho de 2009.
Expulso do país, Zelaya voltou para Honduras no dia 21 de setembro e pediu abrigo na representação brasileira, onde ficou com o status de “convidado” até esta quarta-feira.
Desde cedo, soldados fortemente armados do Exército hondurenho cercaram o quarteirão onde fica a Embaixada do Brasil, no centro de Honduras. Por volta do meio-dia (horário local) uma caminhonete levando as malas para Zelaya e sua família entrou na área de segurança da representação brasileira.
Anistia aos golpistas
A anistia foi aprovada nesta terça-feira (26) pela maioria composta pelo Partido Nacional, de situação, que tem 71 deputados, mais um da Democracia Cristã e um do Partido Liberal, na primeira sessão de trabalho do Congresso, de 128 cadeiras, que foi constituído na segunda-feira, para um período de quatro anos.
Segundo o decreto, a anistia abrange os delitos de "traição à pátria, delitos contra a forma de governo, terrorismo, perturbação (todos do Código Penal), qualificados como delitos políticos".
Além deles, foi concedida anistia para vários "delitos comuns conexos", como usurpação de funções, delitos cometidos contra o exercício dos direitos garantidos pela Constituição, desobediência, abuso de autoridade e violação dos deveres dos funcionários.
A resolução parlamentar, que não informa os nomes das pessoas que serão beneficiárias pela anistia, somente os delitos que abrange, entrará em vigor 20 dias após sua publicação no diário oficial "A Gazeta".
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