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"Infelizmente constatamos o rapto de 15 crianças em diferentes hospitais do Haiti e suspeitamos de que foram sequestradas por redes de tráfico de pessoas por meio de Santo Domingo", afirmou em entrevista coletiva Jean-Claude Legrand, assessor de proteção da infância do Unicef.
A comunidade internacional já demonstrou receio com relação a crianças abandonadas ou órfãs sendo enviadas para o exterior e, na última terça-feira, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) disse que a adoção estrangeira de crianças haitianas deveria ser considerada apenas como último recurso.
A Unicef disse que crianças cujos pais estavam mortos ou desaparecidos, deveriam primeiro se reintegradas a outros membros da família.
Processo acelerado
A França, segundo a Agência Francesa de Adoções, é o país que mais recebe crianças haitianas em todo o mundo. Em 2008, 731 foram adotadas por famílias francesas.
Outros países, no entanto, decidiram acelerar os procedimentos de adoção. A Holanda já retirou, na segunda-feira, as 109 crianças haitianas que estavam em processo de adoção.
O governo dos Estados Unidos anunciou que irá flexibilizar os procedimentos de adoção, no caso das famílias que haviam iniciado o processo antes da catástrofe, permitindo que as crianças sejam transferidas, mesmo sem todos os documentos necessários.
No dia 19, um primeiro grupo de 53 crianças haitianas embarcou para os Estados Unidos. Segundo o Departamento de Estado americano, cerca de 300 adoções estavam previstas para 2010.
A Bélgica também adotou uma decisão semelhante, que envolve 14 crianças.
O governo espanhol informou que vai facilitar a transferência das crianças haitianas cujos processos de adoção já foram concluídos.
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