Mudanças no perfil do paulistano reproduzem tendência global, diz pesquisa

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Uma pesquisa comparou dados do registro civil de 50 anos atrás com os do começo da primeira década do século 21 e constatou mudanças significativas no estilo de vida do paulistano. O estudo foi feito pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade).

"O paulistano está reproduzindo um modelo urbano que é uma tendência global", analisou uma das autoras da pesquisa, a demógrafa Bernadette Cunha Waldvogel.

Segundo o estudo, o paulistano casava, em 1957, aos 27 anos em média, enquanto a paulistana casava-se com 24. Atualmente, a média subiu para 32 anos para os homens e 29 anos para as mulheres. "Estamos falando de casamento formal que está sendo postergado porque as pessoas estão dando prioridade aos estudos, à carreira", comentou.

De acordo com a demógrafa, outro ponto interessante da pesquisa é a baixa taxa de fecundidade atual (que relaciona o número de nascimentos com o de mulheres com idade entre 15 e 49 anos - consideradas férteis) comparada com os dados da segunda metade do século 20: de 94 caiu para 57 a cada mil mulheres nesta faixa etária.

A pesquisa apontou ainda que a parcela de idosos praticamente dobrou. Entretanto, o número de jovens com menos de 15 anos diminuiu 5%.

"A idade média dos paulistanos elevou-se em seis anos, subiu de 27 para 33 anos. A parcela de crianças e jovens está diminuindo e aumentando a de idosos", contatou Bernadette.

Ainda de acordo com a demógrafa, a intenção do estudo é preparar a cidade e orientar as políticas públicas para evitar problemas de infraestrutura no futuro.

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