Zilda Arns e 11 militares brasileiros morrem em tremor no Haiti

Zilda Arns e 11 militares brasileiros morrem em tremor no Haiti

Fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns participa do lançamento da Campanha da Fraternidade 2008 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil Foto: Marcello Casal Jr./Arquivo Abr

A médica Zilda Arns, fundadora da pastoral da Criança, e mais 11 militares brasileiros morreram no terremoto da terça-feira, 12, no Haiti. Nove oficiais do Exército ficaram feridos e sete estão desaparecidos.

rmã do cardeal-arcebispo de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns, Zilda estava no Haiti como parte de uma série de visitas a países da região e teria morrido após escombros caírem sobre ela enquanto caminhava na rua.

Ao saber na noticia, Dom Paulo Evaristo rezou a missa pelas vítimas do Haiti e afirmou que "ela morreu de uma maneira muito bonita, morreu na causa que sempre acreditou."

O velório e enterro de Zilda ocorrerão em Curitiba, onde moram seus quatro filhos Heloisa, Nelson, Rogério e Rubens. Dom Paulo Evaristo já notificou que não poderá comparecer e que enviará Dom Pedro Stringhini, bispo de Franca, em seu lugar.

O governo do Estado do Paraná decretou luto oficial de três dias pela morte da missionária, que vivia em Curitiba há décadas.

Médica pediatra e sanitarista, de 75 anos, Zilda foi fundadora da Pastoral Da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa. Presente em todos os estados do Brasil e em mais 20 países, a Pastoral da Criança tem mais de 240 mil voluntários capacitados atuando em 40.853 mil comunidades em 4.016 municípios. Acompanha quase 95 mil gestantes e mais de 1, 6 milhão de crianças pobres menores de seis anos.

Militares mortos

Segundo o Exército, os militares estavam fora da base principal no momento do terremoto, segundo o Comando do Exército. Os militares estavam no país desde agosto de 2009.

Os militares brasileiros que participam da Missão de Paz no Haiti atravessaram a madrugada desta quarta-feira, 13, segundo o Ministério da Defesa, tentando resgatar companheiros soterrados em desabamentos de edificações e no auxílio à população local e às autoridades do País. Uma dessas instalações, denominada "Ponto Forte 22", um sobrado de três andares, desabou completamente.

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