Após ataque, Copa Africana tem início com a retirada do time de Togo

Após ataque, Copa Africana tem início com a retirada do time de Togo

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Sem contar com a participação da seleção de Togo, o presidente da Angola, José Eduardo dos Santos, deu início neste domingo, dia 10, na capital Luanda, à disputa da Copa Africana das Nações (CAN-2010), que iniciou manchada por um ataque na última sexta-feira, com a morte de três pessoas que estavam no ônibus do time togolês.

A cerimônia de abertura da 27ª edição do torneio continental ocorreu no estádio 11 de Novembro diante de um público de 50 mil pessoas. Por conta da tragédia, a seleção de Togo retirou-se da CAN e os jogadores foram encaminhados neste domingo ao aeroporto, rumo a Lomé, capital togolesa.

"O ônibus que os transporta seguiu para o aeroporto para rapatriar o time do Togo e trasladar os dois corpos", declarou à AFP um porta-voz da CAF.

A delegação deixou a base da equipe em Cabinda, sob escolta policial, até pegar a direção do aeroporto. O Togo deveria disputar sua primeira partida da CAN contra a seleção de Gana, nesta segunda-feira em Cabinda.

Sem Togo na disputa, o Grupo B da CAN terá outras duas seleções além de Gana: Costa do Marfim e Burkina Faso. Os três países já confirmaram que vão permanecer em Angola para o torneio, com jogos em Cabinda.

Ataque terrorista

O presidente de Angola condenou neste domingo o "ato de terrorismo" representado pelo ataque à seleção do Togo. Três pessoas morreram: o encarregado de comunicação, Stanislas Ocloo, o técnico adjunto Abalo Amelete e o motorista do ônibus.

"Condenamos este ato de terrorismo, mas a competição prosseguirá em Cabinda", o enclave angolano onde o ônibus em que viajava a equipe do Togo foi metralhado, na sexta-feira, por rebeldes separatistas, que mataram dois integrantes da delegação, afirmou Eduardo dos Santos na abertura oficial da CAN-2010.

O ataque foi assumido pelas Forças de Libertação do Estado de Cabinda-Posição militar (Flec-Pm), grupo nascido em 2003 de uma dissidência do principal movimento separatista, a Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (Flec).

O secretário-geral do Flec-PM, Rodrigues Mingas, ameaçou neste domingo, em entrevista por telefone à AFP, prosseguir as ações violentas durante a competição.

Duas pessoas morreram no ataque: o encarregado de comunicação, Stanislas Ocloo e o técnico adjunto Abalo Amelete.

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