Dono de carro usado sofre com desvalorização
Dono de carro usado sofre com desvalorização

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A desvalorização do carro usado tem deixado muita gente desanimada na hora de vender o veículo e trocar por um modelo mais novo. De acordo com um levantamento de consultoria especializada no setor automotivo, entre os meses de janeiro a novembro de 2009 o preço do seminovo caiu 18%. O pior aconteceu em 2008, quando a desvalorização chegou a 25%.
Segundo especialistas, um dos principais motivos da desvalorização foi o desconto do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI ) para os carros novos. “Foi uma forma para driblar a crise econômica. E como os novos ficaram mais baratos, os usados tiveram que acompanhar o corte de preços para não perder as vendas”, explica Vitor Meizikas Filho, diretor da consultoria Molicar.
Meizikas afirma que a queda média do preço dos usados neste ano foi grande porque as condições para comprar carro zero são muito melhores. “Antes a facilidade de comprar um usado era maior. Atualmente ela passou para a compra do carro zero quilômetro e, consequentemente, desvalorizou o usado. Se você colocar na caneta o que compensa, com certeza é um zero”, afirmou. Um dos diferenciais, por exemplo, são os juros. “Outro ponto foi a entrada de importados com preços atraentes e que fizeram as montadoras nacionais diminuírem os valores. E quem ganhou foram os consumidores”, disse. Meizikas
TENDÊNCIA
Segundo o diretor, a desvalorização do usado é uma tendência. “Acredito ser um processo irreversível, pois a depreciação do usado é constante, não tem como mudar. Mesmo com a volta do IPI, o preço do seminovo atual é o correto. Hoje, carro pode ser comparado a um eletroeletrônico. Comprei hoje e daqui a alguns meses vai ter outro com a tecnologia muito mais avançada”, explicou.
A relações públicas Juliana de Carvalho Araújo, de 28 anos, está sentindo na pele a desvalorização do usado. Ela quer trocar de carro, mas acha muito baixo o valor que as concessionárias querem pagar pelo veículo, um Renault Clio 2004. “Antes da crise o valor era interessante, mas não troquei porque queria guardar mais dinheiro para pagar o outro à vista. Mas acabei me arrependendo.”
ALTERNATIVA
De acordo com Juliana, as concessionárias querem agora pagar R$ 6 mil a menos do que antes da crise. É muito dinheiro para perder”, reclamou. Uma saída encontrada pela relações públicas é a venda particular. “Estou anunciando em jornais e até no mural do condomínio onde moro. Algumas pessoas interessadas já vieram ver. Tomara que de certo”, afirmou.
Especialistas dizem que optar pela venda particular é uma saída para tentar ganhos um pouco maior do que na concessionárias, já que elas pagam um preço baixo. Assim, a recomendação é avaliar as propostas e escolher aquela que melhor atender aos seus desejos. Mas na venda particular é necessário ficar atento para conhecer os interessados em comprar o veículo. Algumas vezes, pode ser um ladrão se passando por comprador.
Embora mais raro, este tipo de furto não é incomum. O ideal é não deixar a pessoa sair sozinha com o veículo.
Segundo especialistas, um dos principais motivos da desvalorização foi o desconto do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI ) para os carros novos. “Foi uma forma para driblar a crise econômica. E como os novos ficaram mais baratos, os usados tiveram que acompanhar o corte de preços para não perder as vendas”, explica Vitor Meizikas Filho, diretor da consultoria Molicar.
Meizikas afirma que a queda média do preço dos usados neste ano foi grande porque as condições para comprar carro zero são muito melhores. “Antes a facilidade de comprar um usado era maior. Atualmente ela passou para a compra do carro zero quilômetro e, consequentemente, desvalorizou o usado. Se você colocar na caneta o que compensa, com certeza é um zero”, afirmou. Um dos diferenciais, por exemplo, são os juros. “Outro ponto foi a entrada de importados com preços atraentes e que fizeram as montadoras nacionais diminuírem os valores. E quem ganhou foram os consumidores”, disse. Meizikas
TENDÊNCIA
Segundo o diretor, a desvalorização do usado é uma tendência. “Acredito ser um processo irreversível, pois a depreciação do usado é constante, não tem como mudar. Mesmo com a volta do IPI, o preço do seminovo atual é o correto. Hoje, carro pode ser comparado a um eletroeletrônico. Comprei hoje e daqui a alguns meses vai ter outro com a tecnologia muito mais avançada”, explicou.
A relações públicas Juliana de Carvalho Araújo, de 28 anos, está sentindo na pele a desvalorização do usado. Ela quer trocar de carro, mas acha muito baixo o valor que as concessionárias querem pagar pelo veículo, um Renault Clio 2004. “Antes da crise o valor era interessante, mas não troquei porque queria guardar mais dinheiro para pagar o outro à vista. Mas acabei me arrependendo.”
ALTERNATIVA
De acordo com Juliana, as concessionárias querem agora pagar R$ 6 mil a menos do que antes da crise. É muito dinheiro para perder”, reclamou. Uma saída encontrada pela relações públicas é a venda particular. “Estou anunciando em jornais e até no mural do condomínio onde moro. Algumas pessoas interessadas já vieram ver. Tomara que de certo”, afirmou.
Especialistas dizem que optar pela venda particular é uma saída para tentar ganhos um pouco maior do que na concessionárias, já que elas pagam um preço baixo. Assim, a recomendação é avaliar as propostas e escolher aquela que melhor atender aos seus desejos. Mas na venda particular é necessário ficar atento para conhecer os interessados em comprar o veículo. Algumas vezes, pode ser um ladrão se passando por comprador.
Embora mais raro, este tipo de furto não é incomum. O ideal é não deixar a pessoa sair sozinha com o veículo.