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Na véspera do Natal, um grupo de brasileiros foi atacado por surinameses em Albina, no norte do país, em represália à morte de um morador local. O suspeito do assassinato é um brasileiro.
O Itamaraty não soube informar o estado de saúde dos passageiros que voltarão hoje ao Brasil. O avião sairá no início desta noite com destino a Belém (PA). Os diplomatas, de acordo com o ministério, permanecerão no Suriname para fazer o levantamento das vítimas.
O embaixador brasileiro no Suriname, José Luiz Machado e Costa, ainda está em Albina para verificar a intensidade do ataque a brasileiros, que ocorreu na noite do dia 24. A expectativa é que ele retorne a Paramaribo ainda hoje.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, ainda não foi confirmado se a mulher grávida localizada na Guiana Francesa com um corte na mão é a mesma pessoa a que se referiu o padre José Vergílio. Em relato do padre no site de uma rádio de Paramaribo, o missionário relatou que uma mulher grávida teve a barriga cortada pelos atacantes e morreu no sábado.
O missionário afirmou que sete brasileiros morreram no confronto. O Itamaraty, no entanto, não confirma a informação do religioso, nem o total de vítimas. As primeiras informações davam conta de 14 feridos, mas os diplomatas brasileiros ainda avaliam a extensão do conflito.
O Suriname é um dos países mais pobres do planeta. A população de menos de 500 mil habitantes é equivalente à da cidade de Uberaba, no triângulo mineiro. Apesar da pobreza, a ex-colônia holandesa virou alvo de uma romaria de garimpeiros e prostitutas que chegaram do Brasil. Eles se concentram no norte do país, próximos à fronteira com a Guiana, e vivem em situação degradante.
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