Cinco vítimas do ataque no Suriname retornam ao Brasil em avião da FAB

Cinco vítimas do ataque no Suriname retornam ao Brasil em avião da FAB

Cinco brasileiros vítimas do ataque no Suriname voltam ainda neste domingo ao Brasil. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, eles retornarão no avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que levou dois diplomatas para acompanhar a situação em Paramaribo, capital do Suriname.

Na véspera do Natal, um grupo de brasileiros foi atacado por surinameses em Albina, no norte do país, em represália à morte de um morador local. O suspeito do assassinato é um brasileiro.

O Itamaraty não soube informar o estado de saúde dos passageiros que voltarão hoje ao Brasil. O avião sairá no início desta noite com destino a Belém (PA). Os diplomatas, de acordo com o ministério, permanecerão no Suriname para fazer o levantamento das vítimas.

O embaixador brasileiro no Suriname, José Luiz Machado e Costa, ainda está em Albina para verificar a intensidade do ataque a brasileiros, que ocorreu na noite do dia 24. A expectativa é que ele retorne a Paramaribo ainda hoje.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, ainda não foi confirmado se a mulher grávida localizada na Guiana Francesa com um corte na mão é a mesma pessoa a que se referiu o padre José Vergílio. Em relato do padre no site de uma rádio de Paramaribo, o missionário relatou que uma mulher grávida teve a barriga cortada pelos atacantes e morreu no sábado.

O missionário afirmou que sete brasileiros morreram no confronto. O Itamaraty, no entanto, não confirma a informação do religioso, nem o total de vítimas. As primeiras informações davam conta de 14 feridos, mas os diplomatas brasileiros ainda avaliam a extensão do conflito.

O Suriname é um dos países mais pobres do planeta. A população de menos de 500 mil habitantes é equivalente à da cidade de Uberaba, no triângulo mineiro. Apesar da pobreza, a ex-colônia holandesa virou alvo de uma romaria de garimpeiros e prostitutas que chegaram do Brasil. Eles se concentram no norte do país, próximos à fronteira com a Guiana, e vivem em situação degradante.

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