Promotor lamenta libertação de Roger Abdelmassih
Promotor lamenta libertação de Roger Abdelmassih

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O promotor Luiz Henrique Dal Poz, responsável pela acusação do médico Roger Abdelmassih, especialista em reprodução assistida que teria violentado pacientes de sua clínica, localizada no bairro do Jardim América, lamentou a decisão do ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal, que na quarta-feira (23)concedeu liminar garantindo habeas corpus para o médico.
Para ele, a continuidade da prisão do médico é “extremamente necessária”, uma vez que, conforme os argumentos apresentados pelo Ministério Público em agosto, época da prisão de Abdelmassih, ele segue sendo uma ameaça iminente para as vítimas, exatamente a razão que levou algumas mulheres a apresentarem queixa apenas após o médico ser detido.
Dal Poz alegou ainda que existe o risco de fuga, ressaltando que, se o STF tivesse acesso a todas as informações do inquérito, e não apenas ao que foi apresentado pela defesa, Abdelmassih teria seguido na prisão. Por outro lado, explicou, não há qualquer alteração no processo que corre contra o especialista, acusado de 56 estupros, ainda que 65 mulheres tenham feito denúncias. O mérito do habeas corpus será julgado pelo plenário do STF no próximo mês de fevereiro.
Para ele, a continuidade da prisão do médico é “extremamente necessária”, uma vez que, conforme os argumentos apresentados pelo Ministério Público em agosto, época da prisão de Abdelmassih, ele segue sendo uma ameaça iminente para as vítimas, exatamente a razão que levou algumas mulheres a apresentarem queixa apenas após o médico ser detido.
Dal Poz alegou ainda que existe o risco de fuga, ressaltando que, se o STF tivesse acesso a todas as informações do inquérito, e não apenas ao que foi apresentado pela defesa, Abdelmassih teria seguido na prisão. Por outro lado, explicou, não há qualquer alteração no processo que corre contra o especialista, acusado de 56 estupros, ainda que 65 mulheres tenham feito denúncias. O mérito do habeas corpus será julgado pelo plenário do STF no próximo mês de fevereiro.