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Jupiá está lançando 13.200 metros cúbicos por segundo e drama piora sempre depois dos 15 mil.
A abertura das comportas da hidrelétrica de Ilha Solteira no rio Paraná, com o maior reservatório de contenção do Centro-Oeste, colou em alerta toda população ribeirinha.
A expectativa da Companhia Energética de São Paulo é que o período de cheia seja longo. Apesar da barragem estar com apenas 70% de sua capacidade ocupada, a direção do sistema aumentou de 9 mil para 11.600 metros cúbicos por segundo a descarga de água nos últimos dois dias.
A movimentação das águas trouxe forte correnteza no rio Paraná e a maior conseqüência é o assoreamento que já levou metade da área da ilhota à jusante da hidrelétrica e que deu origem ao nome de Ilha Solteira.
Para o ambientalista Roberto Franco, da Econg, “esse é um dos períodos catastróficos para toda extensão do rio Paraná, pois o vai e vem das águas faz as barrancas do rio desmoronarem”.
O desmatamento ciliar do rio é apontado como responsável pelo efeito desastroso do assoreamento ( processo em que a terra marginal é levada para o leito do rio ).
Na manhã desse sábado a usina de Jupiá estavam lançando 13.200 metros cúbicos por segundo. Acima de 15 mil metros cúbicos por segundo, o rio Paraná terá subido mais de 5 metros acima do seu nível normal e invadirá dezenas de ranchos de pesca, casas de pescadores e provocará interrupção de trânsito em vários bairros rurais dos municípios ribeirinhos.
Para acompanhar essa elevação e manter a população ribeirinha bem informada, a Cesp mantém de novembro a março, um serviço gratuito pelo fone 0800-647-9001.
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