PIB cresce 1,3% em relação ao 2º trimestre e chega a R$ 797 bilhões, informa IBGE

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O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 1,3% no terceiro trimestre em relação ao anterior. O crescimento não foi suficiente para fazer a economia voltar ao nível de atividade anterior ao da crise financeira internacional. Em comparação com o mesmo período do ano passado - quando a economia crescia a pleno vapor, quase que a taxas chinesas -, o conjunto de riquezas geradas no País recuou 1,2%.

O PIB alcançou R$ 797 bilhões, e os Valores Adicionados dos setores de atividade foram: Agropecuária (R$ 40,1 bilhões), Indústria (R$ 181,9 bilhões) e Serviços (R$ 465,2 bilhões).

Os números, divulgados há pouco pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficaram abaixo de algumas projeções de mercado e da expectativa do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que dava conta de um crescimento da ordem de 2% em relação ao trimestre anterior. A revisão acentuada das taxas de trimestres anteriores, realizada tradicionalmente nesta época do ano pelo IBGE, explica por que o PIB ficou pouco abaixo do esperado. As mudanças entre as taxas já divulgadas e as revisadas foram mais expressivas por causa da crise, segundo o IBGE. De acordo com técnicos do órgão, o modelo que calcula o PIB demora para assimilar as mudanças bruscas.

Como o Brasil cresceu 7,1% no terceiro trimestre de 2008, às vésperas da crise, e não 6,8% como havia sido estimado pelo IBGE, a base de comparação ficou mais elevada e causou um efeito estatítico desfavorável ao resultado mais recente. No primeiro trimestre, o PIB recuou 2,1% em relação ao mesmo período de 2008, e não 1,8%. No segundo trimestre, o IBGE ampliou a magnitude da queda de 1,2% para 1,6%.

Ainda que com números mais modestos que o esperado, a economia mostrou reação. Os investimentos, medidos pela Formação Bruta de Capital Fixo, cresceram 6,5% entre o segundo e o terceiro trimestre. Com isso a taxa de investimento passou de 15,7% para 17,7% do PIB.

Já o consumo das famílias continuou crescendo e apresentou aumento de 2% no mesmo período. Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, o consumo das famílias subiu 3,9% de julho a setembro deste ano.

Pela ótica da oferta, a indústria confirmou a reação já esperada: cresceu 2,9% no terceiro trimestre em relação ao trimestre anterior. O setor de serviço, que responde por cerca de 60% do PIB, cresceu 1,6%. Por outro lado, a agropecuária, com 10% do PIB, recuou 2,5%.

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