Aécio diz não ter "obsessão" pela Presidência e nega ser vice

O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), disse nesta segunda-feira, em São Paulo, durante discurso dirigido a um grupo de empresários, que não tem obsessão em disputar a Presidência da República e que é preciso fugir de uma disputa plebiscitária com o PT nas eleições de 2010. O governador mineiro acentuou as críticas ao governo Lula e disse que o Brasil não necessita "mais do mesmo" no ano que vem. O tucano também afirmou que "não existe possibilidade nenhuma" de formar chapa com o governador paulista e companheiro de partido José Serra para as eleições de 2010.
"Tenho responsabilidade com o meu Estado e com o meu País. Nosso partido tem um privilégio. Temos pessoas capacitadas para a disputa do ano que vem, como o Alckmin, que já teve sua oportunidade, e o governador de São Paulo, José Serra. Assim que o nome for definido, terei disposição para apoiá-lo", disse. Não existe possibilidade nenhuma de eu ser candidato a vice-presidente".
Caso nome de Serra seja o escolhido, o governador mineiro disse pretende trabalhar na campanha em seu Estado e disputar uma vaga no Senado. "Até o fim do ano eu estou à disposição do governo. A partir, estarei em Minas Gerais como candidato ao senado, engajado em a dar vitória ao meu candidato ao governo e ao nosso candidato à presidência da República. É a melhor forma de eu ajudar uma candidatura que não seja a minha é estando em Minas Gerais onde tenho ainda alguma presença política".
Aécio afirmou que nas eleições do ano que vem, "não serve ao Brasil mais do mesmo". Segundo ele, o embate está começando e a oposição tem de agir desde já. "Não podemos cair na armadilha de uma eleição plebiscitária. O que está em jogo não é dizer sim ou não ao governo Lula. Precisamos discutir o que vem depois dele", disse.
Segundo o governador mineiro, não é interessante ao seu partido apenas vencer as eleições. "Nós não queremos apenas vencer as eleições e criar de novo um radicalismo que nós assistimos em 1994, 1998, 2002, 2006. Eu não gostaria que em 2010 fosse uma reedição das últimas quatro eleições, onde quem perde vai para o outro canto do ringue, criando todo o tipo de dificuldade para a governabilidade. Eu preferiria que o amadurecimento tanto do PSDB quando do PT e dos nossos aliados, que governaram o Brasil por oito anos. As reformas não podem ser vistas como questões de um governo, mas sim do Estado brasileiro".
Aécio disse ainda que o governo Lula aumentou os gastos correntes de forma exagerada e que é preciso uma nova relação com as organizações não-governamentais. "As ONGs, os sindicatos e um conjunto enorme de entidades se aproximaram e foram financiadas pelo Estado. É preciso que haja a partir do próximo governo uma transição. Que essas entidades não nos vejam como inimigos. Não vemos eles como inimigos. Apenas que elas podem ter uma relação com o o Estado, mais orgânica, mais republicana e mais transparente".
"Tenho responsabilidade com o meu Estado e com o meu País. Nosso partido tem um privilégio. Temos pessoas capacitadas para a disputa do ano que vem, como o Alckmin, que já teve sua oportunidade, e o governador de São Paulo, José Serra. Assim que o nome for definido, terei disposição para apoiá-lo", disse. Não existe possibilidade nenhuma de eu ser candidato a vice-presidente".
Caso nome de Serra seja o escolhido, o governador mineiro disse pretende trabalhar na campanha em seu Estado e disputar uma vaga no Senado. "Até o fim do ano eu estou à disposição do governo. A partir, estarei em Minas Gerais como candidato ao senado, engajado em a dar vitória ao meu candidato ao governo e ao nosso candidato à presidência da República. É a melhor forma de eu ajudar uma candidatura que não seja a minha é estando em Minas Gerais onde tenho ainda alguma presença política".
Aécio afirmou que nas eleições do ano que vem, "não serve ao Brasil mais do mesmo". Segundo ele, o embate está começando e a oposição tem de agir desde já. "Não podemos cair na armadilha de uma eleição plebiscitária. O que está em jogo não é dizer sim ou não ao governo Lula. Precisamos discutir o que vem depois dele", disse.
Segundo o governador mineiro, não é interessante ao seu partido apenas vencer as eleições. "Nós não queremos apenas vencer as eleições e criar de novo um radicalismo que nós assistimos em 1994, 1998, 2002, 2006. Eu não gostaria que em 2010 fosse uma reedição das últimas quatro eleições, onde quem perde vai para o outro canto do ringue, criando todo o tipo de dificuldade para a governabilidade. Eu preferiria que o amadurecimento tanto do PSDB quando do PT e dos nossos aliados, que governaram o Brasil por oito anos. As reformas não podem ser vistas como questões de um governo, mas sim do Estado brasileiro".
Aécio disse ainda que o governo Lula aumentou os gastos correntes de forma exagerada e que é preciso uma nova relação com as organizações não-governamentais. "As ONGs, os sindicatos e um conjunto enorme de entidades se aproximaram e foram financiadas pelo Estado. É preciso que haja a partir do próximo governo uma transição. Que essas entidades não nos vejam como inimigos. Não vemos eles como inimigos. Apenas que elas podem ter uma relação com o o Estado, mais orgânica, mais republicana e mais transparente".