Ração cama de frango pode levar pecuaristas à cadeia
Ração cama de frango pode levar pecuaristas à cadeia

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Criador que usar cama de frango para alimentar o gado pode ser preso. Uma medida normativa que entrou em vigor tornou as punições mais rigorosas. O Ministério Público e o Ministério da Fazenda estão reunindo os criadores para explicar sobre as novas regras e os riscos de usar a cama.
O barracão da granja que alojou 18 mil aves acaba de ficar vazio. É hora de remover o que o pessoal costuma chamar de "cama de frango". É o esterco misturado com restos de ração e palha de arroz.
E a cama de frango tem uma grande importância econômica para os criadores. Em um galpão onde estavam 18 mil aves saem cerca de 25 toneladas. Na região a tonelada vale, em média, R$ 80.
Deocacir Oliveira, dono da granja, diz que hoje só vende a cama de frango para quem vai usar como adubo orgânico. E, admite que já chegou a comercializar o produto com pecuaristas que utilizam isso para alimentar o gado.
O uso da cama de frango na alimentação de gado e outros animais ruminantes no Brasil está proibido desde 1996 pelo Ministério da Agricultura.
Mas agora, com a publicação de uma medida normativa a fiscalização esta sendo intensificada. Além de ser processado, o pecuarista que usar a cama também pode sofrer severas punições no bolso. As principais delas, o abate sanitário do rebanho e a interdição da propriedade.
A veterinária Juliana, do Ministério da Agricultura diz que a fiscalização está sendo feita em regiões onde a criação de frango tem grande importância econômica. E há denúncias de criadores de gado que usam a cama como alimento dos animais.
Para alertar os criadores sobre os riscos de usar a cama de frango como ração e as punições, o Ministério da Agricultura e o Ministério Público estão fazendo reuniões com os pecuaristas sobre a legislação e também explicando que a ração pode transmitir o mal da vaca louca.
Uma doença que atinge o sistema nervoso principalmente de bovinos e deixa os animais com o comportamento alterado.
Os primeiros casos da doença foram registrados em 1986, na Europa. Ela é causada por uma proteína conhecida como "príon" e pode ser transmitida aos ruminantes quando alimentados com ração que tenha farinha de carne e ossos de animais com a doença. Como esses ingredientes são colocados na ração de frangos a cama também foi proibida.
O Brasil nunca teve problemas com o mal e esta adotando medidas preventivas para ficar livre do risco de ter o rebanho infectado.
Os pecuaristas que participam da reunião assinam uma lista de presença. É uma prova para que em caso de processo, ninguém alegue ignorância da lei.
O Mistério Público também está empenhado na fiscalização. Os criadores que participam das reuniões saem conscientes dos problemas que podem ter de enfrentar caso usem a cama na alimentação dos bois.
O barracão da granja que alojou 18 mil aves acaba de ficar vazio. É hora de remover o que o pessoal costuma chamar de "cama de frango". É o esterco misturado com restos de ração e palha de arroz.
E a cama de frango tem uma grande importância econômica para os criadores. Em um galpão onde estavam 18 mil aves saem cerca de 25 toneladas. Na região a tonelada vale, em média, R$ 80.
Deocacir Oliveira, dono da granja, diz que hoje só vende a cama de frango para quem vai usar como adubo orgânico. E, admite que já chegou a comercializar o produto com pecuaristas que utilizam isso para alimentar o gado.
O uso da cama de frango na alimentação de gado e outros animais ruminantes no Brasil está proibido desde 1996 pelo Ministério da Agricultura.
Mas agora, com a publicação de uma medida normativa a fiscalização esta sendo intensificada. Além de ser processado, o pecuarista que usar a cama também pode sofrer severas punições no bolso. As principais delas, o abate sanitário do rebanho e a interdição da propriedade.
A veterinária Juliana, do Ministério da Agricultura diz que a fiscalização está sendo feita em regiões onde a criação de frango tem grande importância econômica. E há denúncias de criadores de gado que usam a cama como alimento dos animais.
Para alertar os criadores sobre os riscos de usar a cama de frango como ração e as punições, o Ministério da Agricultura e o Ministério Público estão fazendo reuniões com os pecuaristas sobre a legislação e também explicando que a ração pode transmitir o mal da vaca louca.
Uma doença que atinge o sistema nervoso principalmente de bovinos e deixa os animais com o comportamento alterado.
Os primeiros casos da doença foram registrados em 1986, na Europa. Ela é causada por uma proteína conhecida como "príon" e pode ser transmitida aos ruminantes quando alimentados com ração que tenha farinha de carne e ossos de animais com a doença. Como esses ingredientes são colocados na ração de frangos a cama também foi proibida.
O Brasil nunca teve problemas com o mal e esta adotando medidas preventivas para ficar livre do risco de ter o rebanho infectado.
Os pecuaristas que participam da reunião assinam uma lista de presença. É uma prova para que em caso de processo, ninguém alegue ignorância da lei.
O Mistério Público também está empenhado na fiscalização. Os criadores que participam das reuniões saem conscientes dos problemas que podem ter de enfrentar caso usem a cama na alimentação dos bois.