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Jamil não quer Sabesp, mas diz que setor de água precisa de decisões

Prefeito fala ao jornal Folha Regional sobre a águ

Jamil não quer Sabesp, mas diz que setor de água precisa de decisões -
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O prefeito Dr. Jamil Akio Ono, o vice Pedro Ayres de Souza e parte de sua assessoria reuniram a imprensa na tarde da última quinta-feira, 29, para expor os problemas que a Prefeitura Municipal vem enfrentando em relação ao setor de água e esgoto. As informações são da Folha Regional de Andradina.

O prefeito mostrou planilhas e estudos já elaborados para que os problemas sejam resolvidos, mas também afirmou que os cofres públicos da municipalidade não têm condições para resolvê-los.

“Os problemas do setor vem se arrastando há anos e trata-se de uma tubulação e encanamentos ultrapassados, principalmente no centro da cidade, onde são mais graves”, disse Jamil. Quanto à manutenção dos poços artesianos, comparou-os a geladeiras velhas, que consomem muita energia, dando ainda mais prejuízos ao município.

Um Projeto de Lei do Executivo foi enviado para a Câmara Municipal, solicitando a aprovação para que o setor passe a ser dirigido por uma empresa em regime de concessão durante os próximos 30 anos.

O prefeito disse que irá acatar a decisão da Câmara Municipal e lamentou que o projeto ainda não tenha sido votado, pois como foi enviado em regime de urgência, precisava de seis assinaturas para fazê-lo, o que não foi conseguido nas duas últimas semanas, seguindo assim em rito normal, devendo ser votado só em março de 2010.

Esse atraso poderá prejudicar a implantação do Plano Municipal de Saneamento Básico, que é uma obrigatoriedade aos municípios que deverão se adequar ate o final do ano que vem.

Soluções

Jamil descartou totalmente a vinda da Sabesp para Andradina, uma vez que isso foi uma promessa de campanha, pois as contas mínimas dessa empresa são de 25 reais e isso causa um pânico na população, acostumada a pagar em torno de 10 reais atualmente.

O modelo de autarquia, que é o que a população quer, o prefeito considera inviável, pois o próprio município teria que bancar as reformas e contratar mais funcionários, o que aumentaria a folha de pagamento, ultrapassando os 54% exigidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

Mesmo sem a aprovação do projeto, as contas de água e esgoto deverão sofrer um aumento no inicio do ano. A tarifa social hoje em torno de R$ 7,50, deverá subir para até 15 reais. Jamil afirmou que a concessão seria o modelo que mais traria benefícios para o município.

“Não se trata de privatização nem terceirização e não estamos vendendo nada, estamos tão somente buscando a melhor solução para um dos maiores problemas que o município enfrenta”, afirmou o prefeito.

Prejuízos

O calote nas contas de água chega hoje a 50%, sendo que a prefeitura tem um ônus em torno de 150 mil reais mês, que são retirados de outros setores, para cobrir os prejuízos do setor de saneamento.

Para que o setor funcione a contento, a prefeitura teria que investir em torno de 28 milhões de reais, o que é inviável aos cofres da municipalidade. “A prefeitura não tem condições de estar colocando dinheiro num setor que só dá prejuízo e essa é uma torneira que precisamos fechar com urgência, pois poderíamos estar investindo cerca de 300 mil reais por mês em outros setores deficitários e estamos deixando de crescer”, finalizou Ono.

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