Índios são chamados para auxiliar buscas por avião no AM
A população indígena que mora no Vale do Javari, área do Amazonas onde desapareceu a aeronave Caravan C-98 da FAB na manhã de quinta-feira, está sendo contatada para ajudar nas buscas, segundo o secretário de planejamento do município de Atalaia do Norte (AM), João Bosco Lopes.
"A coordenação de saúde da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) do município quer ajuda do povo Matis para fazer a varredura, principalmente pelos rios e igarapés. Lá, a única presença humana é das comunidades indígenas. O único modo de falar com as aldeias da área é através de fonia (rádio)", informou o secretário, que está em Manaus e é o meio de contato com as autoridades aeronáuticas locais.
Em Atalaia, funcionários da Funasa e da Fundação Nacional do Índio (Funai) estão em contato por rádio desde o início da manhã desta sexta-feira com as aldeias da região passando orientação e informações sobre o desaparecimento da aeronave. De acordo com o secretário, as buscas continuaram durante toda a madrugada e foram reforçadas nesta manhã, chegando ao número aproximado de 100 militares envolvidos.
No escritório do Distrito Especial de Saúde Indígena (DSEI) do Vale do Javari (em Atalaia), o movimento ainda é tranquilo. As famílias, segundo os funcionários do escritório, estão se dirigindo para Tabatinga (cerca de duas horas de viagem por estrada e uma parte de lancha pelo rio Solimões) em busca de notícias sobre os sete agentes de saúde do município que estavam a bordo do avião da FAB.
Lopes também reclamou da dificuldade de fazer as buscas na região por conta das distâncias. "Nossa extensão territorial é de mais de 80 km². A área onde pode ter acontecido o acidente, pelo horário do último contato, fica mais próximo do Acre do que de Tabatinga", disse Lopes.
Desaparecimento
O avião partiu de Cruzeiro do Sul (AC) por volta das 8h30 de quinta-feira e deveria ter pousado em Tabatinga (AM), a 1.108 km de Manaus, às 10h15. A rota de vôo direto entre as duas cidades passa sobre o território de várias aldeias pertencentes à terra indígena Vale do Javari, onde moram cerca de 3,7 mil índios. Há pistas de pouso apenas para aeronaves de pequeno porte, localizadas nos destacamentos do Exército, ao longo de toda a fronteira com o Peru. A Aeronáutica já confirmou que, cerca de 85 minutos depois da decolagem, o avião enviou um sinal eletrônico de emergência, o que facilitou a determinação de um ponto de partida para as buscas.
Nesta sexta-feira, sete aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) realizam buscas na região. O Comando da Aeronáutica informou que as condições meteorológicas eram boas no horário do desaparecimento do avião e que permanecem boas durante as operações de busca.
"A coordenação de saúde da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) do município quer ajuda do povo Matis para fazer a varredura, principalmente pelos rios e igarapés. Lá, a única presença humana é das comunidades indígenas. O único modo de falar com as aldeias da área é através de fonia (rádio)", informou o secretário, que está em Manaus e é o meio de contato com as autoridades aeronáuticas locais.
Em Atalaia, funcionários da Funasa e da Fundação Nacional do Índio (Funai) estão em contato por rádio desde o início da manhã desta sexta-feira com as aldeias da região passando orientação e informações sobre o desaparecimento da aeronave. De acordo com o secretário, as buscas continuaram durante toda a madrugada e foram reforçadas nesta manhã, chegando ao número aproximado de 100 militares envolvidos.
No escritório do Distrito Especial de Saúde Indígena (DSEI) do Vale do Javari (em Atalaia), o movimento ainda é tranquilo. As famílias, segundo os funcionários do escritório, estão se dirigindo para Tabatinga (cerca de duas horas de viagem por estrada e uma parte de lancha pelo rio Solimões) em busca de notícias sobre os sete agentes de saúde do município que estavam a bordo do avião da FAB.
Lopes também reclamou da dificuldade de fazer as buscas na região por conta das distâncias. "Nossa extensão territorial é de mais de 80 km². A área onde pode ter acontecido o acidente, pelo horário do último contato, fica mais próximo do Acre do que de Tabatinga", disse Lopes.
Desaparecimento
O avião partiu de Cruzeiro do Sul (AC) por volta das 8h30 de quinta-feira e deveria ter pousado em Tabatinga (AM), a 1.108 km de Manaus, às 10h15. A rota de vôo direto entre as duas cidades passa sobre o território de várias aldeias pertencentes à terra indígena Vale do Javari, onde moram cerca de 3,7 mil índios. Há pistas de pouso apenas para aeronaves de pequeno porte, localizadas nos destacamentos do Exército, ao longo de toda a fronteira com o Peru. A Aeronáutica já confirmou que, cerca de 85 minutos depois da decolagem, o avião enviou um sinal eletrônico de emergência, o que facilitou a determinação de um ponto de partida para as buscas.
Nesta sexta-feira, sete aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) realizam buscas na região. O Comando da Aeronáutica informou que as condições meteorológicas eram boas no horário do desaparecimento do avião e que permanecem boas durante as operações de busca.
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