Sarney volta atrás sobre comissionados nos Estados
Sarney volta atrás sobre comissionados nos Estados

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O Senado vai rever decisão da Mesa Diretora que autorizou os seus integrantes e os líderes partidários a manter nos Estados ou transferir para lá ocupantes de cargos comissionados lotados nas lideranças. Considerada eleitoreira, a iniciativa permite ao grupo de 23 senadores monopolizar o trabalho de assessores cuja função é atender toda a bancada, não apenas os líderes.
Diante da reação de líderes do DEM, PSDB e PT, que não subscreveram a decisão da Mesa, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), recuou e admitiu nesta segunda-feira, segundo sua assessoria, que a medida será revista. O assunto será debatido nesta terça em plenário, por iniciativa do líder do DEM, José Agripino (RN). Segundo ele, cabe à Mesa referendar o que for da vontade da maioria, não questões de interesse particular.
Se mantida e aprovada, a medida abriria brecha para que os senadores pudessem utilizar os funcionários federais em suas campanhas, uma vez que quem atestaria o trabalho realizado é o próprio gabinete. Atualmente, os gabinetes só podem manter um servidor nomeado para trabalhar nos Estados, nos escritórios de líderes e dos onze titulares e suplentes da Mesa. A decisão aumentaria esse número para três servidores.
Diante da reação de líderes do DEM, PSDB e PT, que não subscreveram a decisão da Mesa, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), recuou e admitiu nesta segunda-feira, segundo sua assessoria, que a medida será revista. O assunto será debatido nesta terça em plenário, por iniciativa do líder do DEM, José Agripino (RN). Segundo ele, cabe à Mesa referendar o que for da vontade da maioria, não questões de interesse particular.
Se mantida e aprovada, a medida abriria brecha para que os senadores pudessem utilizar os funcionários federais em suas campanhas, uma vez que quem atestaria o trabalho realizado é o próprio gabinete. Atualmente, os gabinetes só podem manter um servidor nomeado para trabalhar nos Estados, nos escritórios de líderes e dos onze titulares e suplentes da Mesa. A decisão aumentaria esse número para três servidores.