PF prende 7 em SP e MG em operação contra pedofilia

PF prende 7 em SP e MG em operação contra pedofilia -
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ete suspeitos de envolvimento na produção e divulgação de imagens com cenas de sexo explícito envolvendo crianças e adolescentes foram presos nesta terça-feira durante uma operação da Polícia Federal (PF) em quatro Estados e no Distrito Federal. As prisões ocorreram em São Paulo e nas cidades paulistas de Votuporanga, Paulínia, Mauá, Piracicaba e São Vicente, além do município de Rio Acima (MG). Ao todo, a PF buscava 11 suspeitos no País.

De acordo com superintendente da PF em São Paulo, Leandro Daiello Coimbra, a operação se deu após a prisão de um pedófilo em Campinas, interior paulista, há um ano. O homem participava de um grupo fechado que trocava, produzia e distribuía material de pedofilia pela internet.

Ainda segundo o superintendente, após a prisão, os agentes se passaram pelo pedófilo e se interligaram ao grupo criminoso. Com isso, a PF localizou os outros suspeitos de pedofilia no País. Ao todo, foram recolhidos 100 Gb de materiais, equivalente a pouco mais que 25 CDs. "Não existe anonimato na internet. É uma questão de trabalharmos em cima disso. Isso vale tanto para pedofilia quanto para outros crimes", afirma.

Já o coordenador da operação e delegado da PF, Jessé Coelho de Almeida, disse que o resultado da ação foi satisfatório e que no exterior foi realizada a busca na casa de uma pessoa que abusava de uma criança cega.

"Esse é um mercado que movimenta aproximadamente US$ 20 bilhões por ano, segundo dados da Interpol. No caso dessas pessoas que prendemos hoje, sabemos que parte do material era distribuído gratuitamente", conta.

O delegado ainda disse que os suspeitos tentaram justificar a posse do material pornográfico das mais variadas formas. "Um deles chegou a dizer que armazenava as imagens para uma futura denúncia. Outro, que fez uso (do material) até os 18 anos, mas que depois parou", lembra.

Além da operação nos Estados brasileiros de Minas Gerais, Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro, outras 60 pessoas distribuídas por 23 países, que estariam ligadas ao esquema, foram identificadas com a ajuda da Interpol.

A operação da PF foi batizada de Laio. Segundo a mitologia grega, Laio teria se apaixonado por um menino de nome Crisipo e abusado dele. Depois disso, Laio foi amaldiçoado e se casou com Jocasta. O "símbolo" da operação na mitologia grega acabou morto pelo próprio filho, Édipo, que se casou com a mãe. O delegado Almeida brincou dizendo Laio foi o "primeiro pedófilo da história".

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