Inadimplência cai 13% com ganho salarial e menor desemprego
Inadimplência cai 13% com ganho salarial e menor desemprego

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Uma série de fatores explica a queda da inadimplência verificada em agosto, segundo dados divulgados nesta quinta-feira, 10, pelo Indicador CNDL/SPC Brasil, realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes de Lojistas (CNDL) e pelo Serviço Nacional de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Entre as principais causas para a queda citadas pelo presidente do SPC Brasil, Roberto Alfeu Pena Gomes, estão a antecipação do pagamento do 13º salário, a restituição do imposto de renda, o aumento da massa salarial e a redução do desemprego. De acordo com o levantamento apresentado hoje, a inadimplência caiu 13,16% em agosto ante julho e recuou 1,38% na comparação com o mesmo mês do ano passado.
"As classes C e D estão sendo empregadas, principalmente com o crescimento da construção civil. Sob este aspecto, o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) ajudou a dar dados positivos à nossa base", comentou Alfeu. Para ele, as classes C e D não necessariamente são as que apresentam maior nível de inadimplência, mas são as que precisam de mais crédito. Apesar dessa avaliação, o perfil da inadimplência do levantamento revela que as maiores taxas estão concentradas nas faixas de valores mais baixas. Mais de metade das dívidas em atraso de pagamento está concentrada em valores de até R$ 100,00 (28,87%, de R$ 0,01 a R$ 50,00 e 23,69% de R$ 50,01 a R$ 100,00).
O presidente do SPC comentou que colaboram também para um cenário mais positivo a taxa básica de juros menor e o retorno das encomendas do comércio, que, segundo ele, já começou a recompor estoques. "Vemos uma volta dos pedidos de uma forma mais estudada do que no passado para evitarem as muitas liquidações vistas no ano passado, pois, com a crise, se aprende. "Além de todos os fatores citados, com certeza a redução do IPI para veículos e eletrodomésticos ajudou nesse processo de queda da inadimplência", pontuou.
Inadimplência deve seguir em queda em setembro
Os dados apresentados hoje pelo indicador CNDL/SPC indicam que a taxa de inadimplência medida pelo Banco Central deve cair nos próximos meses, segundo o presidente do Serviço Nacional de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), Roberto Alfeu Pena Gomes. De acordo com a autoridade monetária, a inadimplência média no crédito livre subiu pelo oitavo mês consecutivo em julho. No mês em questão, a parcela dos empréstimos com atrasos superiores a 90 dias cresceu de 5,7% em junho para 5,9% em julho, o maior patamar da série histórica iniciada em 2000.
"A tendência é a de que a inadimplência medida pelo BC caia nos próximos meses, pois o nosso dado é muito dinâmico", argumentou o presidente do SPC Brasil. Pela metodologia do indicador CNDL/SPC, que leva em conta 150 milhões de Cadastro de Pessoas Físicas (CPFs), o consumidor pode ser classificado como inadimplente no dia seguinte ao não pagamento de sua dívida ou em um prazo de até cinco anos, dependendo do lojista que tem o dinheiro a receber.
Alfeu explicou, porém, que 30 dias é a média de tempo que o comerciante leva para registrar o nome do consumidor inadimplente ao SPC. Ele considerou que mais de 25% dos consumidores que ingressam no SPC como inadimplente retiram seu nome após 13 dias. "Em 30 dias, temos quase 50% das pessoas saindo do nosso banco de dados", disse.
"As classes C e D estão sendo empregadas, principalmente com o crescimento da construção civil. Sob este aspecto, o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) ajudou a dar dados positivos à nossa base", comentou Alfeu. Para ele, as classes C e D não necessariamente são as que apresentam maior nível de inadimplência, mas são as que precisam de mais crédito. Apesar dessa avaliação, o perfil da inadimplência do levantamento revela que as maiores taxas estão concentradas nas faixas de valores mais baixas. Mais de metade das dívidas em atraso de pagamento está concentrada em valores de até R$ 100,00 (28,87%, de R$ 0,01 a R$ 50,00 e 23,69% de R$ 50,01 a R$ 100,00).
O presidente do SPC comentou que colaboram também para um cenário mais positivo a taxa básica de juros menor e o retorno das encomendas do comércio, que, segundo ele, já começou a recompor estoques. "Vemos uma volta dos pedidos de uma forma mais estudada do que no passado para evitarem as muitas liquidações vistas no ano passado, pois, com a crise, se aprende. "Além de todos os fatores citados, com certeza a redução do IPI para veículos e eletrodomésticos ajudou nesse processo de queda da inadimplência", pontuou.
Inadimplência deve seguir em queda em setembro
Os dados apresentados hoje pelo indicador CNDL/SPC indicam que a taxa de inadimplência medida pelo Banco Central deve cair nos próximos meses, segundo o presidente do Serviço Nacional de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), Roberto Alfeu Pena Gomes. De acordo com a autoridade monetária, a inadimplência média no crédito livre subiu pelo oitavo mês consecutivo em julho. No mês em questão, a parcela dos empréstimos com atrasos superiores a 90 dias cresceu de 5,7% em junho para 5,9% em julho, o maior patamar da série histórica iniciada em 2000.
"A tendência é a de que a inadimplência medida pelo BC caia nos próximos meses, pois o nosso dado é muito dinâmico", argumentou o presidente do SPC Brasil. Pela metodologia do indicador CNDL/SPC, que leva em conta 150 milhões de Cadastro de Pessoas Físicas (CPFs), o consumidor pode ser classificado como inadimplente no dia seguinte ao não pagamento de sua dívida ou em um prazo de até cinco anos, dependendo do lojista que tem o dinheiro a receber.
Alfeu explicou, porém, que 30 dias é a média de tempo que o comerciante leva para registrar o nome do consumidor inadimplente ao SPC. Ele considerou que mais de 25% dos consumidores que ingressam no SPC como inadimplente retiram seu nome após 13 dias. "Em 30 dias, temos quase 50% das pessoas saindo do nosso banco de dados", disse.