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Cidade oferece risco a menor de idade, afirmam entidades

"Estamos em uma situação crítica que não pode mais

Cidade oferece risco a menor de idade, afirmam entidades  -
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Andradina é considerada por entidades locais como um município que oferece "risco para menores de idade".

Segundo a presidente do Conselho Municipal Antidrogas e do grupo de apoio Amorexigente, Valeska Linjardi, a cidade não tem conseguido implantar projetos e políticas públicas contra o tráfico de drogas, nem dado o apoio necessário àqueles que querem deixar o vício.

"Estamos em uma situação crítica que não pode mais se arrastar", afirmou.

Somente neste ano, 32 menores tiveram que ser levados para entidades como a Fundação Casa (ex-Febem) por causa de envolvimento com direto o tráfico de drogas. Como usuários, outra centena de menores foram flagrados pela polícia.

Estrutura

Qualquer morador de Andradina, sem condições financeiras, que pretenda largar as drogas depende do encaminhamento gratuito de um psiquiatra que atende apenas uma vez por semana. Geralmente, depois de atendidos, os jovens são levadas para casas de apoio, que nem sempre têm estrutura suficiente para a prestação de serviço.

De acordo com o delegado titular da Dise (Delegacia de Investigações Gerais) e membro do Conseg (Conselho de Segurança Comunitária), Flávio Delgado de Melo, a situação é preocupante e a solução não cabe apenas ao poder de repreensão da polícia, mas de "uma ação que una toda a sociedade e, principalmente, o poder público municipal".

Ele destaca que é necessária a união de forças de toda a cidade para a solução do problema.

Valeska diz que Andradina se tornou um risco para crianças e adolescentes devido a diversos fatores, como estar na rota do tráfico, perto da fronteira com outro Estado (Mato Grosso do Sul); por não ter opções de lazer para jovens e não exercer controle sobre bares e restaurantes, que vendem bebidas alcoólicas para menores e, em alguns casos, servem também como ponto para o tráfico.

"Aqui na cidade não há um lugar para o jovem ir, fazer um lazer saudável, praticar um esporte ou atividade cultural. Além disso, abre-se um boteco qualquer a qualquer momento, de qualquer jeito. Não há fiscalização nem sobre alvarás", afirma a conselheira. A Prefeitura de Andradina tem apenas dois fiscais para atender toda a cidade.

Centro

Um dos pontos de tráfico e de uso de drogas e prostituição na cidade é o Centro Cultural Pioneiros, construído na antiga estação ferroviária. Pelo menos cinco ocorrências são registradas por mês no local. O prédio, apesar de abrigar a Secretaria Municipal de Cultura, está pichado e parcialmente destruído.

Para Valeska, é preciso criar cursos diversificados no local. "Não adianta a gente chegar para os jovens e dizer que uma entidade está dando curso profissionalizante de panificação e marcenaria, por exemplo. É isso realmente o que eles querem fazer? Temos que dar aulas de música, hip-hop, ou seja lá o que eles querem fazer. Tem que ter tendas à noite no local com aulas e oficinas, como a de teatro", acredita a conselheira.

Evento reúne sociedade para buscar novas saídas

Andradina realiza nos dias 18 e 19 o 1º Fórum de Prevenção e Tratamento ao Uso de Drogas. O evento será na Câmara Municipal e vai reunir os clubes de serviço, entidades beneficentes, conselhos municipais, representantes das polícias Militar e Civil, Prefeitura e Câmara. A entrada é gratuita.

A abertura será feita às 19h30 do dia 18. No dia seguinte, os debates seguirão das 8h às 17h.

Documento

A presidente do Conselho Municipal Antidrogas e do grupo de apoio Amor Exigente, Valeska Linjardi, afirma que será feito um debate amplo sobre os problemas estruturais da cidade.

A intenção é elaborar um documento público com planos de metas, que vai ser assinado pelos representantes de todas as entidades. "Não vai ser apenas mais um encontro para discutir o problema. Pretendemos criar um marco zero no combate ao tráfico e ajuda aos viciados, com objetivos e prazos traçados e colocados no papel", afirma. As informações saõ da Folha da Região.

Entre as propostas a serem estudadas no fórum, estão a fiscalização efetiva de bares e restaurantes, criação de parques de esportes e cultura; envolvimento das famílias e das escolas em projetos de prevenção e criação de uma estrutura física adequada aos jovens.

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