Preço do álcool sobe, mesmo com grande oferta do produto nas usinas
A justificativa é a chuva dos últimos dias que atr

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Rio Preto vende o litro de álcool mais caro da região noroeste. E o preço do combustível deve subir 6%, mesmo com álcool sobrando nas usinas.
Os motoristas que param para abastecer o carro em um posto em José Bonifácio não pensam duas vezes. Pedem logo para o frentista encher o tanque. Foi o que fez Marcelo Lucas de Freitas quando viu o preço do litro do álcool: R$ 0,79. O posto é bandeira branca, e não tem a obrigação de vender o produto de uma única distribuidora. Com o preço do álcool lá embaixo os motoristas aproveitam e só saem do lugar com o tanque cheio.
Em outro posto que vende combustível de uma grande distribuidora, o litro do álcool também é vendido a R$ 0,79. Em um terceiro posto, a diferença chega a R$ 0,30. Ainda assim os valores são bem menores que em outras cidades. Em Araçatuba, o litro é comercializado, em média, a R$ 1.29. Em Votuporanga, R$ 1,15. Nos postos de Rio Preto o preço varia de R$ 1,22 a R$ 1,29. O preço pode chegar a R$ 1,39.
A justificativa para o aumento, segundo o presidente do Sindicato dos Donos de Postos, Roberto Uehara, é a chuva dos últimos dias que atrapalhou a colheita da cana. Com isso, as usinas passaram a cobrar mais pelo álcool.
De acordo com a Unica (União da Indústria da Cana-de-Açúcar), as usinas já normalizaram a produção. Para ele, não há motivo para o reajuste de preços. É difícil encontrar uma explicação para o sobe desce no preço do álcool nos postos, já que as usinas de açúcar vão produzir este ano 26,2 bilhões de litros de etanol no centro-sul, que compreende os estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. Ou seja, há álcool sobrando no mercado.
Os motoristas que param para abastecer o carro em um posto em José Bonifácio não pensam duas vezes. Pedem logo para o frentista encher o tanque. Foi o que fez Marcelo Lucas de Freitas quando viu o preço do litro do álcool: R$ 0,79. O posto é bandeira branca, e não tem a obrigação de vender o produto de uma única distribuidora. Com o preço do álcool lá embaixo os motoristas aproveitam e só saem do lugar com o tanque cheio.
Em outro posto que vende combustível de uma grande distribuidora, o litro do álcool também é vendido a R$ 0,79. Em um terceiro posto, a diferença chega a R$ 0,30. Ainda assim os valores são bem menores que em outras cidades. Em Araçatuba, o litro é comercializado, em média, a R$ 1.29. Em Votuporanga, R$ 1,15. Nos postos de Rio Preto o preço varia de R$ 1,22 a R$ 1,29. O preço pode chegar a R$ 1,39.
A justificativa para o aumento, segundo o presidente do Sindicato dos Donos de Postos, Roberto Uehara, é a chuva dos últimos dias que atrapalhou a colheita da cana. Com isso, as usinas passaram a cobrar mais pelo álcool.
De acordo com a Unica (União da Indústria da Cana-de-Açúcar), as usinas já normalizaram a produção. Para ele, não há motivo para o reajuste de preços. É difícil encontrar uma explicação para o sobe desce no preço do álcool nos postos, já que as usinas de açúcar vão produzir este ano 26,2 bilhões de litros de etanol no centro-sul, que compreende os estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. Ou seja, há álcool sobrando no mercado.