Inadimplência bate recorde em julho e atinge maior nível desde 2000

Inadimplência bate recorde em julho e atinge maior nível desde 2000

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A inadimplência cresceu 5,9% em julho, pelo oitavo mês consecutivo, no maior nível da série histórica desde 2000 – segundo levantamento divulgado nesta quarta-feira pelo BC (Banco Central).

O atraso se refere à parcela dos empréstimos com atrasos superiores a 90 dias. Para analistas, o resultado é reflexo da expansão do crédito no país.

Em junho, o índice de devedores estava em 5,7%, passando para 5,9% no mês passado. O aumento foi observado apenas nas operações para empresas, cuja inadimplência cresceu de 3,4% para 3,8%, na mesma base de comparação. Nas operações para as pessoas físicas, a inadimplência seguiu em 8,6% pelo terceiro mês seguido.

As operações de crédito no sistema financeiro tiveram expansão de 2,6% em julho, na comparação com junho, de acordo com os dados do Banco Central (BC). Com essa variação, o estoque de operações de crédito atingiu R$ 1,311 trilhão ao final do mês passado. Em 12 meses, essa carteira acumula expansão de 20,8%.

Segundo o BC, a expansão do crédito em julho "resultou de comportamentos distintos entre as operações com recursos direcionados, que apresentaram acentuada expansão, e os empréstimos com recursos livres, cujo desempenho mostrou arrefecimento relativamente ao mês anterior".

Crédito

De acordo com o BC, a carteira com recursos direcionados teve expansão de 7,8% ante junho, para R$ 407,787 bilhões. Em 12 meses, essa carteira cresceu 32,6%. Chama atenção o desempenho das linhas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que tiveram expansão de 12,2% no mês e 41% no acumulado de 12 meses.

No segmento de crédito livre, houve expansão de 0,4% na mesma base de comparação mensal, para R$ 903,585 bilhões. Em 12 meses, a expansão é de 16,1%. Apesar da expansão mensal de julho ante junho, o ritmo foi menor do que o registrado no comparativo mensal anterior.

Em junho, a expansão pelo segmento crédito livre havia sido de 1,09% ante maio. De acordo com o BC, com a expansão do crédito no mês passado, a participação do crédito no Produto Interno Bruto (PIB) atingiu 45% em julho, de 43,9% em junho.

Juros

A taxa média de juros do crédito livre caiu pela oitava vez seguida em julho. Segundo o BC, a taxa média caiu de 36,6% em junho para 36% no mês passado. Essa retração aconteceu nas operações destinadas às pessoas físicas e jurídicas.

Na média, a taxa paga pelas famílias caiu de 45,6% para 44,9%. Nas operações para empresas, o juro cedeu de 27,4% para 26,7%.

A nota do BC mostra que parte da redução dos juros foi gerada pela diminuição do spread bancário (diferença entre o custo pago pelo banco para captar recursos e o juro que ele cobra dos clientes) cobrado nessas operações.

Na média, o spread das operações de crédito livre caiu de 27,2 pontos porcentuais em junho para 26,8 pontos porcentuais em julho. A margem cobrada nas operações para as pessoas físicas caiu de 35,8 pontos porcentuais para 25,2 pontos porcentuais. Nas operações para empresas, a queda foi de 18,2 pontos porcentuais para 17,9 pontos porcentuais.

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